Quarta-feira, 19 de novembro de 2008 - 14h01
Eletrobrás estuda implantação de três novas linhas de transmissão na Região Norte. Ativos envolvem conexão de Roraima e Porto Velho a Manaus e integração de UHEs do Peru ao Acre. Projetos serão propostos à EPE
Fábio Couto, da Agência CanalEnergia, Expansão
O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, disse nesta quarta-feira, 19 de novembro, que a estatal estuda a implantação de três novas linhas de transmissão na região Norte, com o objetivo de complementar a integração energética com Venezuela e Peru. Segundo ele, as linhas estão em estudo na estatal para oferta em futuros leilões. O executivo, que participou do terceiro dia do XII Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro, comentou os planos de ação da empresa para o segmento de transmissão. Esses estudos serão propostos pela estatal para a Empresa de Pesquisa Energética.
Uma das linhas é a Boa Vista (RR) – Manaus (AM), em 230 kV, que permitirá fechar o anel energético com a Venezuela. A linha, com extensão estimada em 700 quilômetros, teria o percurso paralelo à BR-174, o que evitaria maiores impactos ao meio ambiente. Do mesmo modo, a linha seria uma alternativa à interligação existente com a Venezuela, com conexão com o sistema interligado, já que Manaus será conectada ao Sistema Interligado Nacional por meio da linha que ligará a cidade à Tucuruí (PA).
A outra linha, destacou, interligará Porto Velho (RO) também a Manaus, fechando outro anel no estado, que estará conectado por meio da LT do complexo do Rio Madeira e pela LT Acre-Rondônia. Ainda não há previsão de lançamento da linha. Com relação à interligação Acre-Rondônia, o executivo afirmou que o empreendimento estará em operação em dezembro, o que permitirá redução expressiva da Conta de Consumo de Combustíveis.
A terceira linha, ainda de acordo com Muniz, será a conexão das seis hidrelétricas em estudo no Peru com o sistema elétrico brasileiro. O ponto de conexão, observou, também será no Acre. “As usinas mais a linha de transmissão serão importantes para a segurança energética dos dois países”, disse Muniz.
O executivo contou ainda que a usina de Belo Monte (PA, 11.82 MW) não demandará uma conexão específica ao SIN. O motivo é que o traçado da LT Tucuruí-Manaus-Macapá passa pela área da hidrelétrica, eliminando a necessidade de uma linha específica, como acontece com o complexo do Rio Madeira. Sobre o leilão das linhas do Madeira, que acontece no próximo dia 26 de novembro, no Rio de Janeiro, Muniz avalia que o certame não deve ter o domínio de empresas espanholas, como ocorrido em leilões passados, diante da crise financeira internacional, que pode afetar a captação de recursos por esses empreendedores.
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