Terça-feira, 14 de outubro de 2008 - 11h16
Tolmasquim afirma que momento ambiental vive contra-senso com aprovação de térmicas e restrição a projetos hídricos
Fábio Couto, da Agência CanalEnergia, de São Paulo, Meio Ambiente
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, disse nesta segunda-feira, 13 de outubro, que a ação de organizações não-governamentais, universidades, staff de órgãos ambientais e Ministério Público têm protagonizado distorções no setor elétrico por conta de restrições que vêm impondo à instalação de hidrelétricas. Segundo ele, o momento atual é de "esquizofrenia", com aumento das emissões de gás carbônico por conta da expansão da contratação térmica no país nos últimos anos.
Tolmasquim destacou que esses agentes não analisam a questão ambiental de forma holística, mas tratam o meio ambiente de forma isolada. "Temos que ficar preocupados quando a oferta não apresenta a qualidade que esperamos, não é adequada do ponto de vista ambiental", disse, durante participação no 9º Encontro de Negócios de Energia, em São Paulo.
O executivo, porém, isentou de culpa pelos entraves ambientais o ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, e o presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, Roberto Messias. "Eles estão lá [em suas pastas] para viabilizar processos. [A questão] Está acima dos órgãos", disse.
Na visão dele, a situação tende a melhorar com aumento de oferta de hidrelétricas nos próximos anos - no último leilão de energia nova A-5, apenas uma hidrelétrica foi licitada. Ele destacou que em 2009 serão licitadas usinas que somam 12.137 MW; passando para 2.727 MW em 2010 e para 12.332 MW em 2011.
Neste caso do leilão, salientou Tolmasquim, o óleo combustível teve espaço justamente por conta da ausência de hidrelétricas, pelo alto custo do gás natural liquefeito - próximo ao valor do óleo combustível -, da obrigatoriedade de aviso prévio de despacho num prazo de 60 dias e da negociação de empreendedores com fornecedores de óleo combustível no mercado externo a preços mais competitivos do que os do mercado interno.
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