Terça-feira, 11 de dezembro de 2007 - 17h35
Com a finalidade de discutir os impactos sociais decorrentes da construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, a senadora Fátima Cleide apresentou hoje(11) requerimento para realização de audiência pública no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais(CAS), que deverá ser votado amanhã.
As usinas do Madeira estão proporcionando investimentos inéditos na capital de Rondônia. A Federação das Indústrias de Rondônia, por exemplo, estima que deverão ser atraídos R$ 2,5 bilhões por ano, gerados pelas próprias obras e decorrentes de recursos públicos, diz Fátima.
Esta expectativa de movimentação de recursos atrairá milhares de pessoas e, por isso, a senadora Fátima julga fundamental iniciar os debates sobre impactos sociais advindos do aumento populacional.
Para a senadora, não somente a Prefeitura deve se preparar cada vez mais para os impactos sociais e econômicos. Toda a cadeia produtiva existente e a população devem se preparar. Não queremos, sob nenhuma hipótese, mais um ciclo semelhante ao do garimpo, que atraiu milhares de pessoas, e depois, passada a febre da exploração do minério, ficaram os problemas sociais, com os filhos do garimpo engrossando a pobreza na periferia, avalia Fátima.
Queremos empregos sustentáveis, a longo prazo, queremos capacitação para nossos jovens e garantir às comunidades afetadas mais diretamente pelas usinas, os ribeirinhos, medidas de compensação previstas nas condicionantes estabelecidas quando da emissão da licença previa pelo Ibama, afirma Fátima.
Ela lembra que hoje Porto Velho já tem necessidade de investimentos maciços em infra-estrutura, e as obras que estão sendo encaminhadas, com apoio de seu mandato, indicam que o governo federal reconhece as necessidades existentes. Nunca se investiu tanto em saneamento, distribuição de água e habitação como agora. São R$ 645 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento, afirma.
Para participar da audiência pública na CAS a senadora convida o ministro das Minas e Energia, Nelson Hubner; o presidente da Agencia Nacional de Energia Elétrica, Aneel, Jerson Kelman; o diretor da Odebrecht, Irineu Meireles; Fernando Haddad, ministro da Educação; José Temporão, ministro da Saúde e o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho.
Fonte: Mara Paraguassu
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