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Hidrelétricas do Madeira

HIDRELÉTRICA: Jirau terá R$ 7,3 bilhões do BNDES, segundo GDF Suez



Montante equivale a 69% do investimento total de R$ 9 bilhões. Obras está dentro do cronograma e expectativa pela LI é de liberação breve

Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia, de Brasília*, Negócios 
 

O financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para a hidrelétrica de Jirau (RO-3.300 MW) deve sair nas próximas semanas, segundo Gil Maranhão, diretor de Novos Negócios da GDF Suez. O aporte do BNDES ficará em R$ 7,3 bilhões, o equivalente a 69% do investimento total previsto para a usina de R$ 9 bilhões. A instituição vai liberar 50% dos recursos, enquanto o restante será repassado por um pool de bancos formado por Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Unibanco e Banco do Nordeste.
 
Maranhão afirmou que as obras nas ensecadeiras e no canteiro de obras, permitidas por uma licença de instalação parcial, estão dentro do cronograma. A expectativa, continuou, é que a licença de instalação definitiva saía também nas próximas semanas. Segundo o balanço de dois anos do Programa de Aceleração do Crescimento, a LI deve ser emitida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis até 15 de março.


A Energia Sustentável do Brasil, da qual a GDF Suez é a principal acionista, está no momento trabalhando para fechar a contratação dos equipamentos hidromecânicos. Falta ainda contratar a parte eletromecânica do empreendimento. Jirau já tem 46 turbinas contratadas, sendo 28 com o consórcio formado por Voith Siemens, Alstom e Andritz. As outras 18 turbinas estão com o fabricante chinês DongFang. "Contratamos uma empresa do grupo [GDF Suez] para supervisionar a fabricação das turbinas no local", afirmou o executivo.
 
O executivo lembrou ainda que as primeiras turbinas do projeto devem entrar em operação em fevereiro de 2012, ou seja, uma antecipação de 11 meses, em relação ao cronograma original de janeiro de 2013. Maranhão disse que a venda da energia de Jirau para o mercado livre não foi feita completamente. A empresa está esperando uma melhora no quadro econômico para avaliar as oportunidades de mercado.
 
* O repórter Alexandre Canazio viajou a convite da GDF Suez

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