Terça-feira, 23 de outubro de 2007 - 21h12
Fenômenos climáticos contribuem para a escassez de chuvas que podem comprometer o abastecimento de energia.
BRASÍLIA, 23 de outubro – Os níveis de chuva para o próximo ano serão baixos em comparação com 2006. Essa afirmação foi feita pelo meteorologista Mozar Salvador, do Instituto de Meteorologia (INMET). Segundo ele, dois fenômenos climáticos serão fundamentais nesse cenário. O primeiro O El Niño, que, segundo o especialista, refere-se ao aquecimento. Ou outro é o La Niña, que ocorre no Oceano Pacifico e costuma interferir nas chuvas. “Esse foi um dos fatores que favoreceu a falta de chuva durante o inverno deste ano”, explicou.
Os dados do Inmet reforçam o que vem sendo alertado com freqüência pelos especialistas do setor de energia nacional, ou seja, é grande a possibilidade de acontecer um novo racionamento energético já em 2008, repetindo o que ocorreu em 2001, se não houver chuva.
Levantamento feito pelo Instituto Acende Brasil, divulgado no jornal O Estado de São Paulo, na edição desta segunda-feira (23), demonstra que esse risco crescerá em 14% até 2011. Para o especialista Mário Veiga, fundador da PSR Consultoria, o País depende agora apenas das chuvas. “Se for um período de seca, há risco de faltar energia já no ano que vem”, disse.
Veiga disse ainda que é preciso se atentar para os problemas de racionamento caso não haja investimentos no setor e o Produto Interno Bruto (PIB) aumente em cerca de 5% como tem anunciado o Governo. “A mensagem do estudo mostra que o governo tem de fazer investimentos na infra-estrutura para não depender apenas das chuvas”, explicou.
Neste sentido,o meteorologista lembra, ainda, que o fenômeno La Niña reduz o volume médio da chuva o que consiste em épocas muito secas na maior parte do País. “Ficamos praticamente quatro meses sem chuva, agora elas chegaram e sem força nenhuma. Esse índice baixo permanecerá até o próximo ano”.
Para Salvador, a falta de chuva atingiu grande parte dos reservatórios brasileiros e, caso o volume de chuvas no final do ano continue como está, será possível que os brasileiros enfrentem uma nova experiência de racionamento de energia. “Depende de quanto os reservatórios das hidrelétricas precisarão para que mantenham um nível de geração de energia. É preciso alertar”.
Fonte - Ascom
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