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Hidrelétricas do Madeira

JIRAU: Leilão previsto para dia 9 de maio poderá ser adiado


 


O leilão da usina de Jirau, segunda das duas hidrelétricas que compõe o complexo elétrico do rio Madeira, em Rondônia, não poderá mais seguir o cronograma original definido pelo governo.
 
A licitação estava marcada para o dia 9 de maio, havendo a exigência de que a versão final do edital fosse publicada, no mínimo, 30 dias antes. 

No entanto, a falta de um parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as orientações do governo para o leilão impede a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de aprovar o edital em sua próxima reunião de diretoria, na terça-feira que vem, a tempo de manter o cronograma inicial da licitação.

"O adiamento é por conta do TCU", afirmou ontem o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. 

Ele não espera grande atraso no leilão de Jirau, acreditando que o adiamento será pequeno. 

Até agora, porém, não saíram do Ministério de Minas e Energia as diretrizes finais para a licitação, com duas informações relevantes: o valor da tarifa máxima e o percentual de energia que poderá ser vendido no mercado livre. 

Na hidrelétrica de Santo Antônio esse percentual foi de 30%.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, confirmou ao Valor que a tarifa máxima de Jirau ficará abaixo de R$ 122 por megawatt-hora (MWh) - o valor de referência da usina Santo Antônio, leiloada em dezembro e que obteve um deságio espetacular de 35%, a R$ 78,90 o MWh, para a energia vendida no mercado regulado, via distribuidoras.

Os três consórcios que apresentaram propostas no leilão da primeira hidrelétrica do Madeira devem repetir a disputa em Jirau. 

A Odebrecht deverá manter a parceria com Furnas e Cemig, entre outros). 

Já o grupo Camargo Corrêa prevê ir com CPFL Energia e umas das subsidiárias de Eletrobrás.  Na época, foi com a Chesf. O grupo franco-belga Suez teve a parceria da Eletrosul.

Fontes dos consórcios reconhecem que a vitória da Odebrecht no primeiro leilão lhe dá algumas vantagens em Jirau, pois haveria ganhos de escala com custos logísticos, por exemplo, se arrematasse a segunda concessão. 

A construtora não tem essa interpretação.  Lembra que, como as usinas serão erguidas paralelamente, com pouca diferença de tempo entre cada estágio de construção, não poderá aproveitar máquinas e equipamentos usados em Santo Antônio para a hidrelétrica de Jirau - ou seja, há duplicidade de custos do mesmo jeito e a vantagem teórica de ter dois investimentos tão próximos acaba se diluindo.

Fonte: Jornal do Commercio/Daniel Rittner

 

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