Terça-feira, 26 de maio de 2009 - 14h46
O deputado Moreira Mendes (PPS-RO) manifestou hoje preocupação com a paralisação das obras de construção da usina de Jirau, no rio Madeira. Segundo ele, a suspensão dos trabalhos é um grande problema para o estado, e precisa ser resolvido com a máxima urgência, "sob pena de um prejuízo incalculável, social e econômico". Ele recomenda mais diálogo entre o governo estadual e o consórcio Energia Sustentável do Brasil responsável pelas obras para que o impasse seja resolvido o mais breve possível. (Clique e veja entrevista de Cassol sobre Jirau no Opinião TV).
As obras da usina de Jirau foram suspensas no último dia 19, quando expirou o prazo da licença parcial concedida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Apesar da expectativa da emissão da licença definitiva pelo órgão federal, ainda não há data exata para retomada dos trabalhos.
"Eu sou defensor da usina de Jirau, sou defensor da usina de Santo Antonio, como sou defensor de todo e qualquer grande investimento que possa ser levado para o estado de Rondônia, porque gera emprego, esta é minha preocupação principal", diz o deputado. Ele argumenta que, além de gerar milhares de empregos e riquezas para o estado, Jirau é uma obra importantíssima para o Brasil. "O Brasil corre risco de apagão elétrico no futuro, e essas obras (do Madeira) é que vão livrar o país desse risco", observou.
Moreira elogiou a postura do governo do estado de apresentar algumas condicionantes para liberar as obras de Jirau, mas alertou que a intransigência pode gerar prejuízos para Rondônia. "Achei até legítimo que o governador (Ivo Cassol), em determinado momento, colocasse uma cartada na mesa para regularizar o problema da reserva do Bom Futuro, e o resultado foi positivo. O ministro (do Meio Ambiente, Carlos Minc) já declarou inclusive em audiência pública que as mais de cinco mil famílias vão continuar lá, isso é um avanço", registrou.
Por outro lado, o deputado defende um entendimento entre as partes envolvidas, de maneira que os interesses do estado estejam acima de quaisquer outras questões. "Me parece que o governo está puxando muito a corda - que pode romper, o que não é bom para Rondônia. Até porque são milhares de pessoas que estão empregadas, e, se o governo exigir muito, vai acabar gerando um desemprego muito grande, e o governo vai ser responsabilizado indiretamente por isso", alertou.
Para solucionar o conflito, Moreira diz que são necessários apenas compreensão, boa vontade e muito diálogo. "O governo precisa sentar à mesa de negociações, conversar, dizer o que quer, transigir naquilo que for possível sempre no limite da lei -, e do outro lado, o consórcio também precisa mudar naquilo que for possível", concluiu.
Fonte: Claudivan Santiago
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