Terça-feira, 18 de março de 2008 - 12h43
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, disse ontem que o leilão da Usina de Jirau deve ocorrer no início de junho. Segundo ele, a EPE já fez análise dos investimentos e o cálculo da tarifa. "Esse valor está sendo analisado agora pelo Tribunal de Contas da União (TCU)", afirmou durante Mesa Redonda sobre Suprimento de Energia e Fontes Complementares à Geração Hidráulica, realizada em São Paulo, e organizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).
Tolmasquim disse ainda que, imediatamente após a análise do TCU, a tarifa será divulgada. Ele espera repetir no leilão de Jirau o mesmo sucesso da Usina de Santo Antônio, ambas do complexo do Rio Madeira no norte do País.
O executivo argumenta que o modelo atual de leilões atrai os investidores pela possibilidade de geração antecipada, caso a produção comece antes do previsto pelo contrato. "Se os vencedores adiantarem as obras, vão ter vantagens muito grandes, porque a energia que for gerada antecipadamente pode ser vendida no mercado livre."
O presidente da EPE ressalta que a Odebrecht e Furnas, vencedoras do leilão de Santo Antônio, já anunciaram a antecipação da obra para maio de 2012, ante um contrato fechado para dezembro de 2012. "Elas (Odebrecht e Furnas) vão ganhar quase um ano de energia antecipada, vão vender para consumidores livres e, com isso, aumentar a lucratividade", avaliou.
ROYALTIES. A secretária de Energia e Saneamento de São Paulo, Dilma Pena, disse que o Estado está estudando reivindicar os royalties da Bacia de Tupy. Segundo ela, uma reunião está marcada com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no próximo dia 25, para obter detalhes da posição geográfica de Tupy. "Estamos trabalhando para entender. Eu não creio que seja uma questão de decisão, mas sim geográfica, técnica", afirmou, após participar do mesmo evento que Tolmasquim.
Dilma ressaltou que o governo do Estado de São Paulo já conta com uma equipe que estuda em detalhes os critérios e os procedimentos que poderão ser adotados para reivindicar os royalties. "Vamos compreender os critérios técnicos e discuti-los, se for necessário, e o IBGE é o órgão adequado", explicou.
(Fonte: Jornal do Commercio/RJ/Rodrigo Petry/Da agência Estado)
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