Sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009 - 14h29
Lisiane Wandscheer
Agência Brasil
Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, disse hoje (6), após a apresentação do Plano Decenal de Expansão de Energia 2008/2017, que, para atender ao crescimento da demanda do mercado nacional, o país terá que recorrer à produção de energia termelétrica, responsável pela emissão de gás carbônico. "Ou instalamos termelétricas ou faltará energia em alguns setores do país", garantiu o ministro.
Lobão afirmou que o Brasil possui hoje em torno de 102 megawatts de energia instalados, mas que, em dez anos, será necessário produzir mais de 50 mil megawatts. Isto significa aumentar, em dez anos, 50% da potência atual instalada.
No Brasil, 85% da energia é oriunda de fontes hídricas. Este percentual, porém, deverá cair para 75% ao longo da implantação do Plano Decenal. Os outros atuais 15%, que vêm de térmicas de carvão, gás, diesel, só entram em funcionamento quando há falta de chuvas. "A matriz energética brasileira é a mais limpa do mundo", destacou.
O ministro afirmou que a expectativa é que, dentro de 50 anos, o país chegue a 250 mil megawatts instalados, para isso será necessário recorrer a algumas térmicas, entre as quais as nucleares, que têm custos módicos e são limpas. Serão implantadas inicialmente duas no Nordeste e duas no Sudeste brasileiro.
Lobão disse também que o governo continuará produzindo energia eólica, apesar de ser 50% mais cara que a hídrica. "A energia eólica é limpíssima, mas não podemos onerar o consumidor. Temos hoje em torno de 300 megawatts no Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Ceará. Vamos fazer um leilão específico em junho deste ano para três estados brasileiros", informou Lobão.
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