Quinta-feira, 22 de maio de 2008 - 15h51
Proposta de novo arranjo para Jirau pode levar Ibama a rever EIA/Rima e licença prévia, retardando licença de instalação, diz Irineu Meirelles
Fábio Couto, da Agência CanalEnergia, Negócios
O presidente da sociedade de propósito específico Madeira Energia S/A, Irineu Meirelles, afirmou que as mudanças pretendidas pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil na hidrelétrica Jirau (RO, 3.300 MW) precisam ser analisadas com muito cuidado por conta dos reflexos que podem trazer para a hidrelétrica de Santo Antônio (RO, 3.150 MW), arrematada pela SPE em dezembro.
Segundo ele, a empresa está preocupada com o deslocamento de nove quilômetros da usina, pois a medida pode retardar a concessão de sua licença de instalação, o que atrasaria a mobilização do consórcio construtor da contratado pela SPE, o que está previsto para agosto.
Meirelles observou que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis libera uma só licença prévia para as duas usinas, mas a licença de instalação será liberada para cada usina, em função justamente da possibilidade de os empreendimentos serem arrematados por empresas diferentes.
Caso o Cesb decida mesmo pelo deslocamento da usina - que ficaria num ponto do rio chamado de Cachoeira do Inferno, nove quilômetros abaixo do ponto inicial - a operação poderá aumentar a área alagada da usina.
Além disso, o Ibama poderá requerer a revisão do EIA/Rima e da licença prévia. Meirelles contou ainda que poderá realizar ações conjuntas com o Cesb, relativas à questões ambientais - o consórcio vencedor de Jirau manifestou o interesse em procurar sinergias com o Madeira Energia. No entanto, ele não vê outros pontos onde poderá acontecer sinergias, já que as usinas possuem projetos diferentes, ao estarem em condições diferentes.
A SPE Madeira Energia é formada por Furnas, Cemig GT, Odebrecht Investimentos em Infra-estrutura, Construtora Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez Participações e Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia - formada por Banif e Santander. O consórcio Energia Sustentável do Brasil é formado pelas empresas Suez Energy South América Participações Ltda. (50,1%); Camargo Corrêa Investimentos em Infra-Estrutura S/A (9,9%); Eletrosul Centrais Elétricas S/A (20%) e Companhia Hidro Elétrica do São Francisco Chesf (20%).
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