Segunda-feira, 4 de agosto de 2008 - 16h34
Paula Laboissière*
Enviada especial
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse hoje (4) que o governo espera uma solução pacífica para o embate entre os consórcios liderados pela Odebrecht e a franco-belga Suez Energy, em torno da construção da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO). Mas admitiu que “cogita todas as possibilidades” para evitar que haja problemas com o abastecimento de energia no país.
Em Buenos Aires, onde integra comitiva brasileira em visita oficial à Argentina, a ministra comentou as declarações dela de que o governo poderá inclusive assumir a construção da usina se as empresas entrarem em uma guerra judicial, publicadas na edição de hoje do jornal Valor Econômico.
A Odebrecht, que perdeu a licitação, questiona a mudança de localização da usina anunciada pela Suez após o leilão e chegou a apresentar recurso à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pedindo o cancelamento da habilitação, mas teve o pedido negado.
“Eles [consórcios que disputaram a licitação] irão se acertar. O ministro [de Minas e Energia] Edison Lobão está fazendo todas as tentativas para isso. Ainda não achamos que estão rompidas todas as negociações. Vamos ver o que faremos, mas a gente cogita todas as possibilidades, só não pode faltar luz no Brasil”, afirmou Dilma após participar da abertura de um encontro entre empresários brasileiros e argentinos.
Na última quarta-feira (30), o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou duas representações que questionavam a alteração do projeto do consórcio liderado pela Suez, uma do DEM e a outra, do deputado Carlos Willian (PTC-MG).
*Colaborou Luana Lourenço, de Brasília.
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