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Hidrelétricas do Madeira

Nota da Energia Sustentável do Brasil sobre paralisação das obras na UHE Jirau



A Energia Sustentável do Brasil comunica que a Licença de Instalação (LI) nº 563/2008 emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 14 de novembro de 2008, e publicada no dia 19 de novembro de 2008 no site do órgão, expirou nesta segunda feira, dia 18 de maio de 2009, o que teve, como conseqüência inevitável, a paralisação das obras.

Com um grande esforço, a empresa realizou mais de 98% dos serviços autorizados pela Licença.  Sábado passado (09/05) foi finalizada a construção da ensecadeira de montante entre a ilha pequena e a ilha do Padre, que era o grande desafio do ponto de vista de engenharia.

Em face da suspensão das obras, os mais de três mil colaboradores que hoje trabalham no canteiro de obras tiveram que interromper suas atividades a partir de terça-feira (19/05).

A paralisação das obras da Usina Jirau ocasionará, também, um impacto na economia da região, pois as obras de Jirau geram mais de 5 mil empregos indiretos.

Com o objetivo de evitar possíveis danos ambientais, serão mantidas, além dos serviços básicos para a manutenção do canteiro de obras, as atividades de apoio ao resgate da fauna e da ictiofauna e o esgotamento do recinto entre as ensecadeiras da margem direita e a ilha pequena.

A Energia Sustentável é uma empresa consciente da sua responsabilidade socioambiental, cuja maior premissa é o compromisso com o meio ambiente e com a comunidade onde atua, de forma transparente e ética.

Desta forma, a construção de Jirau foi pautada, desde o seu início, pelo cuidado com o bem-estar das comunidades locais e a preservação do meio ambiente. Neste sentido, mantém convênios com universidades e centros de pesquisa do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Goiânia, Brasília, Belém e Rondônia. Contratou, ainda, os melhores especialistas e as melhores consultorias do Brasil e do mundo na área ambiental, para cumprir, com o máximo rigor, as mitigações e compensações socioambientais determinadas pelas agências e órgãos federais.

A paralisação compromete o cronograma de obras e o compromisso assumido com o Governo Federal de iniciar a geração de energia no primeiro semestre de 2012, por meio de uma fonte limpa e renovável, possibilitando a utilização de usinas termelétricas, mais caras e poluentes.

Jirau demandará investimentos de R$ 9 bilhões e possuirá capacidade instalada de 3.300 megawatts (MW), além de energia assegurada de 1.975,3 MW médios, suficientes para abastecer quase 10 milhões de casas. A previsão é de que, até a sua conclusão, sejam gerados mais de 40 mil empregos, entre diretos e indiretos, estimulando ainda mais a economia da região.

Fonte: Ascom

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