Terça-feira, 8 de julho de 2008 - 21h44
Gisele Teixeira
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, discutiu nesta terça-feira (8) com o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, e com o diretor-geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, formas de captação de recursos para a preservação ambiental na construção de futuras hidrelétricas. O objetivo é que as novas usinas destinem parte de seu faturamento ou um porcentual da tarifa cobrada dos consumidores à manutenção de áreas de conservação ambiental. "Como isso será feito é o que estamos estudando. Pode ser por acréscimo de centavos nas tarifas, por contrato de gestão, compensação, mecanismos de mitigação ou até adoção de uma área", disse o ministro. As regras estarão definidas na Licença Prévia.
A idéia foi bem recebida pelos dirigentes. "A Eletrobras está inteiramente de acordo com as instruções do ministro Minc e acreditamos que a iniciativa terá pouco impacto financeiro nos empreendimentos", disse Lopes. "O meio ambiente não é de responsabilidade só do ministério. Tem que ser compartilhado", acrescentou Samek. Minc destacou o modelo bem-sucedido de Itaipu - que tem parte da tarifa direcionada para programas de meio ambiente e conservação - e marcou uma visita à unidade no final de agosto, com a presença de dirigentes de outras hidrelétricas.
O encontro serviu também, de acordo com Minc, para abrir um diálogo com o setor elétrico que, segundo o ministro, tem papel definitivo na manutenção de uma matriz energética limpa. Hoje, 91% do consumo nacional de energia vêm de hidrelétricas. "O Brasil vai crescer e não temos nenhum interesse em investir em áreas que mudem este perfil. Por isso, o setor elétrico e o setor ambiental precisam se entender", disse Minc. Para o diretor-geral da Itaipu Binacional, a reunião serviu para estabelecer um novo paradigma. "A gente veio hoje com o cachimbo da paz e quer fazer as coisas juntos", disse Samek.
Fonte: MMA
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