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Hidrelétricas do Madeira

Prefeito Roberto Sobrinho diz que impactos positivos das usinas superam negativos



Investimentos em infraestrutura e crescimento econômico compensam, diz Roberto Sobrinho

Ao participar na manhã desta sexta-feira (17) do ato de lançamento da primeira concretagem da usina hidrelétrica de Santo Antonio, o prefeito Roberto Sobrinho reafirmou sua convicção de que os impactos positivos são infinitamente maiores que os negativos. Jornalistas de Rondônia e de outros estados que vieram a Porto Velho para fazer a cobertura do ato simbólico quiseram saber do prefeito sobre os impactos que a obra pode causar na cidade.

O prefeito admitiu que a construção das duas hidrelétricas do rio Madeira dentro de território da Capital traz problemas decorrentes do crescimento populacional, com reflexos diretos no trânsito, na educação, na saúde, no déficit habitacional, nos índices de violência, porém, avalia que "são problemas administráveis, muito inferiores aos impactos positivos".

Roberto Sobrinho lembrou que "juntamente com as usinas, o governo federal incluiu no pacote do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para Porto Velho outros serviços como água tratada em 100% da cidade, rede de esgoto em outros 80% - hoje são apenas 2% da cidade atendido por este tipo de serviço –, cerca de 250 quilômetros de drenagem, dez mil novas unidades habitacionais e um grande volume de investimentos que giram em torno das obras das hidrelétricas, como unidades industriais e fábricas de componentes que geram emprego e renda".

O prefeito lembrou ainda que todas as ações das compensações sócio-ambientais estão bastante adiantadas, o que significam "mais unidades de saúde, mais escolas e melhoria da infraestrutura urbana".
O presidente da Concessionária, Roberto Simões, disse que a obra está com o cronograma adiantado em oito meses, o que poderia fazer com que a usina entrasse em operação em setembro de 2011, o que só não acontecerá em função do período coincidir com a época de vazão do rio, em que o nível da água estará baixo. Em função disso, a usina entrará em operação em maio de 2012.

Atualmente o canteiro de obras conta com 5.100 trabalhadores, dos quais 14% são mulheres. Cerca de 95% de todos os trabalhadores são de Porto Velho.

Fonte: Ascom

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