Terça-feira, 17 de julho de 2007 - 17h16
O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp(RO) disse hoje - em discurso no plenário -que a construção das usinas de Santo Antônio e Jirau, a partir do aproveitamento do rio Madeira, em Rondônia, somente trará benefícios para o Brasil e a Bolívia.
O senador disse que está surpreso com as informações dadas pelo governo boliviano de que as obras prejudicariam o meio ambiente e a dinâmica sócio-econômica da região, que depende do rio no lado boliviano da fronteira.
O senador Raupp disse que a Bolívia sempre gosta de surpreender as outras nações e citou o caso em que o presidente Evo Morales anunciou, há um ano, e posteriormente efetivou, a nacionalização dos hidrocarbonetos naquele país, desrespeitando contratos e prejudicando as operações da Petrobras na Bolívia.
A alegação dada pelo governo boliviano de que foram pegos de surpresa com o anunciou da liberação do IBAMA "soa no mínimo estranha porque há anos discutimos a construção das hidrelétricas do Rio Madeira como parte da solução para a questão energética no Brasil."
Lembrou que a inclusão das usinas, entre as principais obras previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento(PAC), deu claros sinais de que as obras estão inscritas definitivamente na agenda nacional.
"Causa algum espanto, portanto, que o governo boliviano desconhecesse a iminência da licença ambiental que o Ibama finalmente concedeu, autorizando o início do processo de construção das hidrelétricas", ressaltou o líder peemedebista.
Acrescentou o senador que as preocupações das autoridades do governo boliviano com os impactos ambientais das obras na Bolívia, embora sejam legítimas e justificáveis, não se sustentam nos fatos e de acordo com os estudos realizados pelo Ministério do Meio Ambiente, as usinas de Jirau e Santo Antônio não causariam quaisquer impactos significativos em território boliviano.
"Se o porte da obra fosse maior com a construção, por exemplo, de uma terceira usina, talvez pudéssemos considerar algum tipo de impacto. Porém, em sua configuração atual, o complexo hidrelétrico do Rio Madeira não oferece qualquer risco à flora, à fauna e à sociedade bolivianas", disse o líder do PMDB ao demonstrar sua confiança na habilidade e no poder de negociação do Presidente Lula e de nosso corpo diplomático no sentido de alertarem às autoridades bolivianas de que as hidrelétricas do Rio Madeira interessam a economia dos dois países.
Fonte: Ascom
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