Quarta-feira, 8 de agosto de 2007 - 21h43
Geração de valor para acionistas e governança privada do empreendimento são condições básicas para participação do grupo em consórcio
O Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira (RO-6.494 MW), cujo edital será divulgado nos próximos dias, é a melhor opção para atender a demanda de energia no país entre as vislumbradas para o período de 2011 a 2013. A análise é de Wilson Ferreira Júnior, presidente da CPFL Energia, feita em teleconferência com analistas nesta quarta-feira, 8 de agosto. O executivo confirmou que a empresa foi procurada por diversos consórcios.
"Estamos analisando as melhores opções diante das informações liberadas, principalmente, depois do licenciamento", disse Ferreira Jr, acrescentando que a CPFL avalia a melhor estratégia para o empreendimento. Ele afirmou que entre as condições para uma possível participação da CPFL está uma governança privada do projeto, que significa transparência e predominância de investidores privados. "A geração de valor para nossos acionistas também é muito importante", acrescentou.
A estimativa é que as duas usinas do Madeira - Santo Antônio e Jirau - demandem investimentos de R$ 28 bilhões. A previsão é que a operação seja iniciada entre 2012 e 2013. O Ministério de Minas e Energia pretende realizar o leilão de Santo Antônio (RO-3.168 MW) entre setembro e outubro deste ano.
Carvão - Ferreira Jr disse que uma outra opção atrativa é para atendimento da demanda é o gás natural liqüefeito. "O GNL seria uma alternativa técnica e ambientalmente melhor ao carvão", comparou. O GNL, lembrou o executivo, vai viabilizar as termelétricas da região Nordeste. Ele disse também que o Brasil não pode desperdiçar a cogeração a partir do bagaço de cana-de-açúcar, principalmente, com a expansão da produção sucroalcooleira.
O presidente da CPFL Energia acredita que o Brasil precisa explorar melhor o carvão do Sul do país para tornar as térmicas com o combustível viáveis. "A exploração do potencial do Sul seria uma vantagem para o Brasil", comentou. O executivo salientou que, por enquanto, os projetos a carvão não estão nos planos da CPFL Energia.
Fonte: Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia, Negócios
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