Terça-feira, 18 de novembro de 2008 - 18h00
Reservatórios: palavra final é da área ambiental do governo, diz EPE - Tolmasquim defende reflexão sobre os prós e contras da decisão de se aceitar apenas usinas a fio d'água
Fábio Couto, da Agência CanalEnergia, OeM
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, disse nesta terça-feira, 18 de novembro, que a palavra final sobre a configuração dos reservatórios das futuras hidrelétricas no país é da área ambiental do governo. Segundo ele, é preciso que se faça uma reflexão sobre os prós e contras da decisão de se aceitar apenas usinas a fio d'água.
"Reservatórios maiores resultarão em mais impacto local, enquanto reservatórios menores implicam em mais termelétricas", destacou Tolmasquim, após participar do segundo dia do XII Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro. Na última segunda-feira, no mesmo evento, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, assegurou que "a era dos grandes reservatórios chegou ao fim".
Para o presidente da Chesf, Dilton da Conti, o país precisa debater qual deve ser a configuração das novas hidrelétricas que serão implantadas. Segundo ele, num curto espaço de tempo o país poderá ter seu parque hídrico baseado em usinas a fio d'água.
O executivo, que também participou do segundo dia do XII Congresso Brasileiro de Energia, destacou que o país fechará o período entre 1998 e 2010 com 59% das usinas a fio d'água e 41% com grandes reservatórios. No período entre 2011 e 2015, destacou, 90% das hidrelétricas serão a fio d'água. "Temos que enfrentar isso, levar o tema à sociedade", destacou o executivo.
LTs Madeira – Tolmasquim considerou positiva as condições de financiamento divulgadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para as linhas de transmissão do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.450 MW), cujo leilão será no próximo dia 26 de novembro, no Rio de Janeiro.
Para ele, as condições são "excepcionais" e com possibilidade de atrair investidores. No leilão, entre outros investidores, está prevista a participação do consórcio composto por Chesf, Furnas e Cteep, e outro formado por Eletronorte, Cemig e Andrade Gutierrez.
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