Quinta-feira, 16 de outubro de 2008 - 07h20
O ministro de Minas Energia, Edison Lobão, cobrou “boa vontade” do Ibama no licenciamento da usina hidrelétrica de Jirau ainda em outubro. Ele disse que seria uma “grande perda” não pegar a atual janela hidrológica, que está prestes a terminar, para instalar os primeiros canteiros de obras. Se isso não ocorrer, segundo o consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus), só seria possível iniciar as obras em abril, o que compromete o cronograma de começar a produzir energia em janeiro de 2012.
“Temos conversado freqüentemente, o ministro Minc e eu, sempre no sentido de haver uma integração para que o sistema elétrico brasileiro não tenha perdas. Desejo dele apenas celeridade e boa vontade na solução desse problemas”, disse Lobão, em audiência pública na Câmara dos Deputados. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, havia rejeitado a possibilidade de dividir ao meio a licença de instalação, que autoriza o início das obras, para a instalação dos canteiros.
Lobão minimizou os efeitos da crise financeira para o setor elétrico e para a exploração de petróleo na camada pré-sal. A própria crise, segundo ele, estaria perdendo força. “Os países estão tomando providências bastante firmes, inclusive o Brasil, no sentido de conter a crise que de fato era monumental. O setor energético é aquele que o capital procura privilegiar pela necessidade dele e pela rentabilidade”, disse.
O ministro de Minas e Energia reiterou que a decisão do governo equatoriano de expulsar a estatal Furnas não tem efeito prático, pois a empresa não tem estrutura, ativos nem técnicos no país vizinho. Ele afirmou ainda não acreditar na expulsão da Petrobras do Equador.
Para Lobão, o presidente Rafael Correa “pode fazer o que bem entender, pois dirige um país soberano, mas não creio que vá fazer nada disso”. Segundo ele, as operações da Petrobras não são lucrativas no Equador. “Se ela não for bem-vinda, deve haver uma solução civilizada. Basta o governo dizer que não a quer lá. Indeniza, e ela sai”, comentou.
Lobão compareceu à Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional para falar sobre a situação das distribuidoras federalizadas da região Norte. Ele defendeu a criação de uma diretoria específica da Eletrobrás - já implantada - para centralizar a gestão das concessionárias e disse que foi elaborado um plano para pagar as dívidas dessas empresas, que chegam a R$ 2 bilhões, segundo o ministro.
Fonte: Valor Econômico/Daniel Rittner, de Brasília
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