Sexta-feira, 25 de julho de 2008 - 11h39
O consórcio Energia Sustentável, liderado pela Suez Energy e que venceu a licitação para construir a hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, vai apresentar hoje para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a documentação em que consta que a Sociedade de Propósito Específico (SPE) constituída para tocar o projeto da usina não terá sócio estratégico.
O prazo para essa apresentação é o dia 22 de agosto, mas, como a Suez tem pressa em começar as obras da usina, quer antecipar etapas.
Ontem, o consórcio encaminhou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informações sobre o projeto de engenharia para a construção de Jirau, onde consta a polêmica mudança do eixo da barragem e questões relativas ao impacto ambiental do projeto.
A antecipação da entrega do projeto para a Aneel e para o Ibama, nesta semana, tem a intenção de obter a licença de instalação para as obras da represa até o mês de setembro próximo, junto com a licença para a usina de Santo Antônio, que será construída pela Odebrecht.
"Na nossa visão deve haver uma só licença para os projetos", disse o presidente do consórcio Energia Sustentável do Brasil, Victor Paranhos.
A Suez tem um cronograma para começar a gerar energia em dezembro de 2011, antecipando em mais de um ano a produção de eletricidade.
Paranhos estima que as mudanças no projeto irão reduzir o investimento do consórcio na usina em R$ 1 bilhão, além de trazer ganhos ambientais com a redução da remoção de 43 milhões de toneladas de rocha, a construção de um mecanismo para a transposição dos peixes pela barragem e ganhos em saúde, com a redução do número de mosquitos e a conseqüente redução da propagação da malária e de outras doenças típicas da região.
O entrave aos planos da Suez é que a Odebrecht contesta a mudança do eixo da usina que será construída 12 quilômetros distante da cachoeira de Jirau.
O que, para a construtora baiana, fere o princípio de isonomia do leilão.
A briga pode parar na justiça e atrasar a obra de Jirau.
Com a decisão de não ter sócio estratégico, a SPE do Energia Sustentável terá a Suez como sócia majoritária com 50,1% do empreendimento, a Camargo Corrêa com 9,9% e as estatais Eletrosul e Chesf, cada uma com 20% de participação.
Fonte: Gazeta Mercantil/Rivadavia Severo
Iniciadas as obras de proteção das margens do rio na região da Madeira-Mamoré
A população de Porto Velho pode comemorar o início das obras que fazem parte do importante projeto de revitalização do complexo da Estrada de Ferro
Hidrelétrica Santo Antônio completa quatro anos de geração
Porto Velho, março de 2016.Dia 30 de março marca os quatro anos desde o início de geração da Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em
Estudantes de engenharia elétrica do acre visitam Jirau
O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau foi cenário de estudo dos estudantes do primeiro período do curso de Engenharia Elétrica da Universida
Governo faz mega desapropriação em Belo Monte
BRASÍLIA – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) formalizou na última terça-feira (3) a última desapropriação de terras para a construção da