Usina estabelece novos parâmetros

Usina Santo Antônio estabelece novos parâmetros para projetos hidrelétricos no Brasil

O projeto da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, localizado no Rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia, é resultado de seis anos de estudos inéditos no Brasil que avaliariam aspectos sociais, econômicos e ambientais para sua concepção e receberam investimentos de R$ 150 milhões. Com potência de 3.150 megawatts e investimentos de R$ 12,2 bilhões, a usina deve entrar em operação em maio de 2012, atingindo plena carga em, no máximo, 36 meses após sua inauguração. Considerado referência em construção de hidrelétrica, o projeto envolve tecnologia avançada e menos agressiva ao meio ambiente, como as turbinas bulbo, que geram energia com baixa queda de água e, assim, dispensa a formação de grandes reservatórios.

A profundidade e complexidade dos trabalhos realizados para a estruturação do projeto determinaram um novo parâmetro para análises de impactos de projetos hidrelétricos. Entre 2001 e 2003, Odebrecht e Furnas realizaram estudos de inventário para identificar os potenciais de aproveitamento hidrelétrico do Rio Madeira no trecho de 260 quilômetros entre Porto Velho e o distrito de Abunã, na fronteira com a Bolívia. O levantamento apontou Santo Antônio como um dos locais que contemplavam as seguintes premissas: menor im

Usina Hidrelétrica Santo Antônio

• Localização: Porto Velho (RO)
• Usina a fio d’água
• Potência instalada: 3.150 MW
• Garantia física (energia assegurada): 2.218 MWm
• Fator de capacidade: 70%
• Queda bruta: 13,9 m
• No. de turbinas:44 (bulbo)
• Potência de cada turbina: 71,6MW
• No. de comportas: 18
• Vazão máxima rio: 48.566 m3/s
• Vazão mínima rio: 2.588 m3/s
• Vazão média: 18.847 m3/s
• Nível montante: 72 m
• Área reservatório: 271 km2
• Volume reservatório: 2,1 x 109 m3
• Aproveitamento: 12 MW/km2

pacto social e ambiental possível; maior geração de energia; menor custo de implantação das usinas; e melhores condições de navegabilidade para o futuro programa de integração logística da América do Sul.

Com os estudos de inventário devidamente reconhecidos e aprovados pelo Poder Público, realizaram-se entre 2003 e 2005, os estudos de viabilidade e Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) que foram formalmente aprovados em 2006 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

A Madeira Energia S.A é a empresa responsável pela construção e operação da UHE Santo Antônio, com contrato de comercialização de 30 anos. Tem como acionistas Odebrecht Investimentos em Infra-estrutura Ltda.; Construtora Norberto Odebrecht S/A; Andrade Gutierrez Participações S/A; Cemig Geração e Transmissão S/A; Furnas Centrais Elétricas S/A e Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia - FIP – encabeçado pelos bancos Banif e Santander. No leilão realizado em dezembro de 2007, o grupo apresentou o preço final de R$ 78,87 por megawatt-hora (MWh), o que representa um deságio de 35% em relação ao preço inicial de R$ 122,00 por MWh.

A energia prevista gerada será adicionada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) para abastecimento do consumo de moradores de Rondônia e de outras regiões do Brasil.

Usina estabelece novos parâmetros - Gente de Opinião

Fonte: Mesa

Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Iniciadas as obras de proteção das margens do rio na região da Madeira-Mamoré

A população de Porto Velho pode comemorar o início das obras que fazem parte do importante projeto de revitalização do complexo da Estrada de Ferro

Hidrelétrica Santo Antônio completa quatro anos de geração

Porto Velho, março de 2016.Dia 30 de março marca os quatro anos desde o início de geração da Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em

Estudantes de engenharia elétrica do acre visitam Jirau

O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau foi cenário de estudo dos estudantes do primeiro período do curso de Engenharia Elétrica da Universida

Governo faz mega desapropriação em Belo Monte

BRASÍLIA – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) formalizou na última terça-feira (3) a última desapropriação de terras para a construção da