Quarta-feira, 12 de novembro de 2008 - 16h59
Lisiane Wandscheer
Agência Brasil
Brasília - Os reais impactos ambientais de cada fonte na matriz elétrica brasileira precisam ser avaliados, sob pena de o país optar por uma ação mais poluente e que gere danos maiores ao meio ambiente. O alerta foi feito hoje (12) pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, no seminário A Nova Matriz Energética Brasileira.
Toda vez que não colocamos usinas hidrelétricas, optamos por térmicas a óleo, que causam grandes problemas de emissões de CO2 [dióxido de carbono]. Nosso potencial de emissão de CO2 está em torno de 40 milhões de toneladas. Se não fizermos mais usinas hidrelétricas, por considerarmos a Amazônia um santuário, o potencial de emissão passará para 300 milhões em 2016, alertou Zimmermann.
Também presente ao seminário, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman, ratificou a importância das hidrelétrica para a matriz energética nacional: O Brasil sempre foi dependente de matriz hidroelétrica, e isso é bom."
Kelman lembrou que, recentemente, com as dificuldades para obtenção de licenciamento ambiental e os obstáculos que a Justiça impõe para que se construam hidrelétricas, estão sendo contratadas usinas que queimam óleo. E nossa matriz está ficando mais cara e mais suja..
O risco de desabastecimento no país também foi discutido no encontro. Zimmermann reconheceu que é grande o desafio da matriz elétrica brasileira para acompanhar o crescimento da demanda. Segundo ele, para se gerar o menor custo final de energia possível, será necessário o uso de hidrelétricas, em torno de 70%, somadas a outras formas de energia, como a nuclear, a eólica, além do carvão mineral, da biomassa e das fontes alternativas, que responderão pelos outros 30%.
Até 2030, teremos que ampliar a capacidade instalada em mais de 120 mil megawatts, o que significa dobrar a capacidade atual. Sabemos, que até lá, trabalhamos com uma implantação de 90 mil megawatts em hidrelétricas o restante será viabilizado por outras formas de produção de energia, destacou Zimmermann.
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