Quinta-feira, 19 de julho de 2007 - 13h44
A construção das hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia, deverá gerar investimentos da ordem de R$ 30 bilhões nos próximos seis anos, conforme avaliação de uma fonte diretamente envolvida nas negociações. Além das duas hidrelétricas (Santo Antônio e Jirau), o projeto exigirá uma linha de transmissão de 2.700 quilômetros de extensão ligando as duas usinas ao interior de São Paulo. A estimativa mais recente do consórcio Odebrecht/Furnas, que está fazendo o levantamento prévio da viabilidade econômica, é de que cada usina exigirá entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões e a linha de transmissão outros R$ 9 bilhões. "É um dos maiores negócios 'na prateleira' no mundo e pode ter certeza de que a disputa será intensa", observou a fonte.
Convertido ao dólar atual, os R$ 30 bilhões equivalem a cerca de US$ 16 bilhões, pouco abaixo da compra da mineradora Inco pela Companhia Vale do Rio Doce no ano passado, o maior negócio de compra/venda de empresas na América Latina e que foi estimado em US$ 18 bilhões. Os investimentos no Madeira atingem praticamente o atual valor de mercado do grupo Eletrobrás, na Bovespa. A estatal, que responde por cerca de dois terços do parque gerador de energia elétrica instalado no país, está cotada na bolsa brasileira por cerca de R$ 31 bilhões.
O ceticismo que ainda cerca o empreendimento por parte de alguns especialistas não é partilhado pelos consórcios que estão se formando. Fontes ouvidas pela Agência Estado destacaram que o negócio já sai praticamente viabilizado em termos econômico-financeiros, devido à forma de comercialização de energia. A energia elétrica tornou-se um bem escasso e há poucos empreendimentos com oferta disponível a partir de 2012/2013. "Sem o complexo do Madeira, o risco de racionamento é muito alto", dizem analistas do setor.
Fonte: Jornal do Commercio - Amazônia.org.br
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