Domingo, 18 de maio de 2008 - 19h08
Marco Antônio Soalheiro
Agência Brasil
Brasília - O consórcio que ficará responsável pela construção e operação da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, segundo empreendimento energético do Complexo do Rio Madeira, pode vir a ser conhecido 7 minutos após a abertura do leilão, previsto para as 14h desta segunda-feira (19). Este é o tempo de duração da primeira fase do certame, que consiste na apresentação de lance único em envelope fechado.
Como apenas dois grupos estão na disputa, se a diferença entre o valor do preço mínimo e o apresentado pelo concorrente for superior a 5%, o vencedor já estará definido. Foi o que ocorreu no leilão da Usina de Santo Antônio, realizado em dezembro do ano passado.
O edital do leilão prevê que o megawatt hora não poderá custar mais que R$ 91. Se houver diferenças nos lances em percentual inferior a 5%, ambos os concorrentes classificam-se para segunda fase, que será de rodadas uniformes a partir do menor lance da fase anterior. Há ainda a possibilidade de rodadas discriminatórias caso nenhum dos grupos concorde em bancar um dos lances das rodadas uniformes.
Conhecido o vencedor, cabe a ele definir o percentual de energia que será destinado ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR) - no mínimo 70% - e o que será negociado no mercado livre. A partir de um cálculo de modicidade tarifária chega-se ao preço final de venda da energia.
A disputa por Jirau será travada pelos consórcios Jirau Energia - que tem a mesma formação do que venceu o certame da Usina de Santo Antônio, o Madeira Energia – Odebrecht e Furnas, e o Energia Sustentável do Brasil, composto pelas empresas Suez Energy, Camargo Côrrea e pelas estatais Eletrosul e Companhia Hidrelétrica do São Francisco(Chesf).
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