Quinta-feira, 23 de julho de 2009 - 12h55
O pastor metodista Cláudio Ribeiro, que é também professor de Teologia da Universidade Metodista de São Bernardo (SP), acompanha os intereclesiais desde o sétimo, em 1989, em Duque de Caxias (RJ) quando participou da sua organização. Presente a Porto Velho, como convidado do XII Intereclesial, o Pastor Cláudio participou da segunda entrevista coletiva (23 de julho) ao lado de D. Antonio Possamai, vice-presidente da Comissão para a Amazônia da CNBB, e de Leila Regina, membro da ampliada das CEBs e da Pastoral da Juventude.
Desde 1989 até hoje o pastor Cláudio Ribeiro acompanha o caminhar das comunidades não só das igrejas evangélicas, mas também das comunidades católicas. Nos intereclesiais, os evangélicos sempre estiveram presentes, assim como em outras organizações ecumênicas como o CEBI. O Pastor Cláudio lembra que no Intereclesial de Santa Maria, os delegados das igrejas evangélicas participaram das mesmas caravanas de ônibus ao lado das delegações católicas.
Neste encontro de Porto Velho a presença menor dos evangélicos foi explicada como conseqüência da grande distância e da dificuldade de encontrar apoio nas próprias igrejas. O pastor metodista lembrou que também em muitas dioceses católicas, as CEBs não têm muito apoio de seus bispos. Ele lembrou, no entanto, a presença da pastora Carmem Etel, que acompanha o grupo do Paraná como assessora, além de outros leigos e leigas, pastores e pastoras que participaram dos encontros regionais e locais de preparação para o XII Intereclesial.
Quando iniciou o seu trabalho de pastor no Rio de Janeiro, quando atuava na baixada fluminense, com seu quadro de grandes violências e graves problemas sociais, tanto os pastores como os católicos entenderam que não poderiam enfrentar problemas tão grandes se não fosse unidos, na prática de um diálogo ecumênico.
O pastor fez questão de lembrar que as CEBs nasceram ecumênicas pois acolhiam pessoas de todas as igrejas e até mesmo de diferentes religiões.
- Na igreja metodista também trabalhamos em comunidade. Embora nossos grupos, que se reúnem também nas casas, não tenham o nome de Cebs. Mas com o mesmo objetivo, reunem as pessoas, desde crianças até os mais velhos, para refletir a vida a luz da palavra de Cristo. Essas comunidades abertas para o mundo e acolhedoras são sempre também ecumênicas, para aprender na diversidade das igrejas e assim conhecer melhor a Deus.
- Neste encontro, com tantos e tão grandes desafios que vão desde as questões ecológicas e passa também pelas questões sociais, de exploração sexual, trabalho escravo, o diálogo ecumênico torna-se imprescindível, concluiu o pastor.
Fonte: Ascom/Intereclesial
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