Segunda-feira, 6 de janeiro de 2025 - 15h15
Fernanda Torres venceu o Globo de Ouro com o filme
Ainda estou aqui, história que nos remete à ditadura de 1964, superando caras
produções e artistas de peso como Nicole Kidman de Babygirl, Angelina Jolie de Maria
Callas, Kate Winslet de Lee, Tilda Swinton de O Quarto ao Lado e Pamela
Anderson The Last Showgirl. O prêmio gera grande expectativa pela indicação do filme do
diretor Walter Salles ao Oscar e de novoa disputa será com as mesmas atrizes
desta feita na categoria de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar. O filme conta a história
de Eunice Paiva, mãe do Marcelo Rubens Paiva, lutando para descobrir pelo
julgamento do crime contra o deputado Rubem Paiva que foi cassado e preso em
1971 e até hoje dado como “um dos desaparecidos”. Sua morte, confirmada 40 anos
mais tarde, segue sem que culpados tenham sido responsabilizados. A denúncia do
caso, feita há uma década, está no STF, - novidade...! - e três dos cinco
acusados pelo crime já morreram. É provável que na esteira do filme e pressão
contra militares pelo 8/1 o caso ande. Seria um Oscar em dose dupla: para
Fernanda Torres e para o STF.
1.2- O Brasil fantasiado de brazil
Em primeiro de abril de 1964 o
Brasil acordou manietado, subjugado, calado, sem garantias individuais por um
golpe que levou o país a uma ditadura que para mim tem seu ápice em 1968. Em
toda ditadura a primeira vítima é a verdade e não foi diferente naquela. Como primeiro
de abril é dia da mentira, o golpe militar sofreu outro ajuste e ficou
sendo no dia anterior, 31 de março. O segundo ajuste envolvia uma narrativa semântica.
Golpe militar é brutal, pesado e ganhou uma roupagem mais light: “revolução”.
Sem os malabarismos linguísticos e histriônicos seríamos um Brasil de derrotas
e vitórias, heróis e bandidos contados nas escolas e ruas, a partir de fatos,
mas as narrativas os mascaram e omitem - “Os fatos não deixam de existir só
porque são ignorados”, Aldous Huxley - e surgem fábulas como a do
descobrimento, proclamação da república, Canudos, independência e a guerra do
Paraguai ou recentemente, o vergonhoso sob qualquer aspecto 8/1. Saberíamos o
que houve com Rubem Paiva, a Lavajato seria a mais relevante operação contra a
corrupção e o Brasil seria levado a sério até por nós os brasileiros.
Infelizmente...
1.3-
Mãos à obra, mas... não já. Não tão logo
Enquanto os prefeitos do Brasil e
em especial Leo Moraes de Porto Velho estão de olho nos orçamentos que por mais
recheados que sejam são pequenos para as demandas, o Vein do 3º andar abre hoje
o ano (ops), para receber Fernando Taxxadd, que deverá explicar os porquês e as
razões para o grozópi embaçado. O orçamento da União está no rolo das emendas e
para desenrolar Sêo Dinovich até reza para Nossa Senhora Desatadora de Nós.
“Uómi” diz que quer fazer uma reforma ministerial, mas vai de Chico Buarque: “deixa
o carnaval passar”. Até lá a frigideira dá um jeito e a batata do povo vai
assando. O mercado, inimigo do PT, fala em dólar a R$6, inflação no inferno e
Selic na lua. Aí o PT, o STF e a imprensa amestrada trabalham para pegar Bolsonaro,
causador das mazelas. Trampo duro para Sêo Lule, mas ele gosta de trabalhar. Seu
nome é trabalho. É claro que é...
1.3-
Sobre tucanos e rêmoras.
A rêmora é um peixinho que se cola
ao tubarão para comer os restos que saem de sua boca. O PSDB está nadando junto
ao tubarão PSD querendo “mamar” na excrecência brazuka, o fundo partidário.
Para quem não se lembra, o PSDB é o irmão siamês do PT - também em baixa - e
que já presidiu o Brasil por duas vezes, tendo em FHC sua figura mais
relevante, no Datena seu maior fiasco e no Aécio a sua maior vergonha. No dia
2, os presidentes dos dois partidos se reuniram e falaram sobre a fusão
PSDB/PSD. “Há uma divisão porque parte quer que o PSDB continue e outros querem
a incorporação ou fusão a um partido maior” dizem os tucanos, mas a chance de
fusão “caracu” existe. O PSD do Kassab é que distribui o milho para o centrão
enquanto tucanos morrem à míngua. Em política tudo é po$$ivel de acordo e o
PSDB tem uma história de mando em São Paulo por 30 anos. A fusão se ocorrer será
a volta do irmão siamês do PT ao centro, que deixou para engatar no Bolsonaro. De
papo cheio os tucanos veem fim do PT e filosofam: “Em política ninguém pode
estar tão longe que não possa se juntar e nem tão perto que não possa se
afastar”. E por aqui, Laerte Gomes e Hildon Chaves juntos num só partido? “Tudo
o que foi será”, disse Lulu Santos. Quem sobreviver verá.
02- Economia em frangalhos
O governo fez cortes mudando o
ritmo de evolução do salário mínimo que será menor que o da educação e
benefícios sociais. Haddad diz que pacote vai gerar R$ 69,8 bilhões em 2025 e
2026 de economia e para o mercado será bem menor. Analistas acham que o ideal
seria indicar as novas medidas de controle de gastos evitando a
retroalimentação por notícias, indicadores e discursos de burocratas da economia.
O BC prega a política fiscal e monetária "harmoniosa" para segurar
juros via equilíbrio das contas que o governo quer zerar em 2025, mas sabendo
que é impossível com Sêo Lule. Nossa
palavra mágica para 2025 é resiliência.
03- Penúltimo
pingo
Ainda estou olhando o nome e as fotos dos
vereadores de Porto Velho pois andei me atrapalhando com gente que nunca vi e
nem ouvi o nome, com gente que tem o nome de gente que conheço, mas não é quem
eu pensei que era. De igual forma estou juntando o nome à pessoa dos
secretários da prefeitura. E tem mais, estou lendo devagar o diário oficial
para ver os que foram defenestrados nessa primeira facãozada e tive surpresas.
“Se for assim na Assembleia e no governo do estado nóis tá lascado do pescoço
ao uropígio passando pelo umbigo” disse Zé de Nana.
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