Segunda-feira, 9 de dezembro de 2024 - 15h20
Lembrei do chavão dos fins de relacionamentos:
“foi bom enquanto durou.” Tempo de juntar boletos, checar o saldo e pedir um
help ao Sicoob para chegar a 2025 arquejando como bodó fora d’água. Se tudo
ocorrer como “explicou” o enrolado Haddad 2025 vai ser “dubaráio”. Tenho
esperança e falta de juízo suficientes para acreditar que o pior está há pouco
mais de dois anos e vou adotar como meta o que o governo não adotou e
reconhecer que a dona Simone Tebet matou a pau: “Chegou a hora de levar a sério
a revisão de gastos. Não é possível apenas pelo lado da receita resolver o
fiscal”. Vou fazer o dever de casa. Isso ou SPC e Serasa.
1.2 Aviso aos malinos
Estava longe quando tive a jerical
ideia de bisbilhotar as redes sociais e voltei no tempo. Com atraso de um
mandato e meio li a fala do governador, ideal para sua posse: “Não se
envolvam em corrupção. Não aceitem propostas indecentes. Não façam isso. Se
acontecer de alguém errar, lembre que você tem seu CPF. Então não erre, não
faça. Governador que mandou? Mentira. Vazamento ou adivinhação não
importa, mas o fato concreto leva a investigar, corrigir e punir se for o caso.
Recurso público é dinheiro do povo.
Meteu a mão é crime e onde passa um boi passa a boiada. “Deus perdoa, mas a
justiça não. Dinheiro não tem igreja. Crente, pai de santo ou padre, ajoelhou
tem que rezar”, diz o filósofo Zé de Nana.
3.1- Diamantes de Rondonia
Pela 6ª vez consecutiva o TJRO-Tribunal
de Justiça de Rondônia, um exemplo para o país foi agraciado com o selo
diamante de qualidade do Conselho Nacional de Justiça. Três dias após o TCE-RO também
concedeu o Selo Diamante de Transparência da Associação dos Membros de
Tribunais de Contas do Programa Nacional de Transparência Pública. O diligente desembargador
Glodner Pauletto, recebeu o prêmio das mãos do não menos diligente Wilber
Coimbra, presidente do TCE-RO que também recebeu seu selo diamante. As duas instituições
foram avaliadas com base em critérios e normas como Lei de Acesso à Informação
e Responsabilidade Fiscal, por atingirem altos níveis de transparência. Para um
estado novo das franjas do Brasil o feito é louvável. Rondônia se torna exemplo
nacional e tem sido chamada a mostrar cases de sucesso em áreas como Segurança
Institucional e TI. Dia desses eu conto mais sobre esses cases.
1.4- Fim do homem cordial?
Duas imagens deram o que falar nesse fim de semana e nos levaram a refletir sobre jeito brazuka de ser. Onde estão a tradição, paciência, educação, resiliência e nossa decantada tolerância? Uma abordagem policial a integrantes de um baile funk resultou numa agressão raramente vista: o policial atirou uma pessoa de alto de uma ponte. O agredido não morreu, mas eu morri um pouco com a cena. Num prosaico voo, o caso de uma criança que se irritou por ter sido retirado do assento na janela do avião onde ele gostaria de se sentar, gerou uma comoção nacional. O livro Raízes do Brasil não é exatamente o exemplo mais apropriado, até porque o autor já se debruçou em 1956 sobre a camada mais profunda do livro que diz da cordialidade como característica da dominância do privado sobre o público. Mas pensar sobre a cordialidade se impõe. Estamos chucros, irritadiços e chatos.
“Bate cabeça irmão, bate cabeça. Bate cabeça pra
não ficar zureta”. É provável que exista em algum lugar por aí, dentro de algum
dos quase 40 ministérios, numa sala qualquer, uma pessoinha qualquer de
qualquer dos gêneros sexuais listados na sopa de letrinhas que o imbecil do Zé
de Nana classifica como LGHDMI4K-R9 ou algo do tipo, um nome que apresente uma saída
honrosa para o ministro da Fazenda - não necessariamente a porta de saída - e
assim livrar o Brasil desse rolo de cobra da economia que levou o dólar aos
píncaros da glória. “Tamo fu e mal pagos” diz um especialista em passar fome e
apertar o cinto, Zé de Nana.
03- Penúltimo
pingo
“Água de ladeira abaixo e fogo de ladeira
acima, ninguém segura” é uma variação da série “TUDO TÁ DANDO ERRADO!” A pesquisa
da Quaest sobre o governo federal – 90% desaprova contra – abriu portas,
porteiras e aumentou as labaredas que queimam o Palácio do Planalto. Na esteira
de más notícias uma vem de longe: o Deutsche Bank pegou a fala do deputado federal
Mendonça Filho quando disse que “o governo Lula 3 parece o Dilma 2” e viralizou
no meme: “Lula 3 é Dilma 2, o retorno” enquanto enche as burras. O
governo do amor faz festa para chineses, franceses, russos, banqueiros e mata o
brasileiro de vergonha, tuberculose, fome, dengue e pobreza. É o Brasil
abençoado por Deus nas mãos erradas. “Uómi né fraco não. Até na desaprovação
tem que ser maior que os outros” diz Zé de Nana.
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