Sábado, 4 de junho de 2022 - 10h54
1-O
governo ajuda e muito quando não atrapalha
A 9ª Rondonia Rural Show Internacional organizada
pelo governo do estado de Rondônia festeja o resultado. O estado fez sua parte articulando,
juntando parceiros, identificando soluções para demandas apresentadas e
fomentando a atividade carro chefe do nosso desenvolvimento. A Rondônia Rural
Show nasceu modesta, em 2012, voltada para a agricultura familiar em Ji-Paraná.
Seria uma compensação? Explico: o governador à época, Confúcio Moura, desmobilizou
o parque de exposições de Porto Velho e ao destruir tudo, inviabilizou a feira
Expovel que movimentava o estado durante 9 dias, além de barrar outra feira que
nascia pelas mãos de produtores rurais de Porto Velho, a Porto Agro e que se
utilizou da terra arrasada da extinta Expovel para sua primeira edição e de um terreno
ao lado da Emater para a sua 2ª. e última edição. Porto Velho, capital do
estado, dotada de facilidades para ter uma feira de grande porte como aeroporto,
rede hoteleira, tendo 25% do plantel de gado e forte presença na agricultura
ficou sem uma vitrine para mostrar os seus produtos.
Questão política, econômica ou era vontade de acabar
com a cavalgada? Ora, as três feiras poderiam existir rivalizando-se em concorrência
salutar, sem inviabilizá-las. Ao optar pela Rondônia Rural Show o governo deu
uma no cravo e errou duas na ferradura. O mercado tem suas regras aceitando ou
rejeitando as feiras, produtos ou serviços. Ao estado neste caso cabe só
fomentar e incentivar. Está no art. 215 da Constituição.
2-Vitrine tecnológica e palanque eleitoral
A pandemia travou o comércio e várias atividades,
mas no campo pouca coisa mudou. O agro continuou no mesmo ritmo de crescimento
e o volume de negócios que a Rondônia Rural Show apurou dois anos depois é a
mostra real. Financiamento com juros subsidiados, exposição de máquinas e
equipamentos, palestras, network foram os atrativos para a visita do público
recorde - quase 40 mil pessoas/dia - além dos políticos de várias tendências que
buscaram o corpo a corpo, ávidos por apertos de mão, microfones, luzes e
câmeras.
Claro que num ano eleitoral a presença na
mesma hora e local de tantas excelências gerou amuos, reclamos, descortesias e
intrigas. A politicagem é assim, grosseira, abjeta, mas espero que o povo saiba
distribuir falsos sorrisos e falsas esperanças de votos a quem só pinta a cada dois
anos com papo furado e tapinha nas costas. Gado só o leiteiro. Mas tinha bicho exótico
como escorpião, carrapato, morcego, pavão e traíra. Uma treva!!!
3-Porto
Velho a cidade do “aqui tinha”
O parque da Expovel é hoje um terreno
baldio loteado para uns, invadido por outros, mocó de bandidos, abrigo de sem
teto, tudo diferente das promessas da época. Originalmente era ali na Fazenda Milagres
que ficava o despenhadeiro com o lixão da cidade, que vi na primeira Expovel
quando fizeram as fundações.
Depois de muito pensar e pensar dói, o governo
descobriu que naquela terra arrasada quase nada se pode fazer, salvo uma pista
para caminhada e sem construções. E entendeu da pior forma que cavalgada é para
quem é do ramo e mais, que depois de abandonada, uma área precisa de grana e
planejamento para que se lhe dê um destino para não virar um monstrengo como
nossa rodoviária, casas ou hospitais, escolas e praças abandonadas por aí. E nem
vou falar de agua tratada, esgoto, EFMM, etc. São temas para talvez outro dia.
4-Quando
quer ajudar o governo termina atrapalhando
Há algum tempo Camachinho que tinha tradição de
belos carnavais no Clube Botafogo, pensou num espaço para desfile de blocos,
bandas, trios e surgia o espaço alternativo. Carlinhos Camurça comandava a
massa, Cleomildo fechava os domingos com o seu Tom Brasil e para variar muitas
críticas ao Espaço Alternativo.
O tempo passou e apesar dos prós e contras o Espaço
Alternativo vingou. Ocorre que o governo do estado resolveu fazer algo que já estava
pronto. Obra cara, enrolada até hoje em denúncias de superfaturamento,
acidentes durante a construção e o molho ficou mais caro que o peixe. Vá lá...
o espaço ficou bonito, melhor, mas a manutenção é apenas sofrível, pois a obra
não está concluída e o estado não a entregou oficialmente à prefeitura da
Capital. Assim, a parte mais cara está enterrada e a parte que é visível sofre
com o desgaste do tempo e do vandalismo. Pelo preço melhor que tivesse ficado
como Camachinho sonhou. É como penso.
Contato - leoladeia@hotmail.com
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