Segunda-feira, 29 de julho de 2024 - 13h27
E agora José? Sêo Levandoske entrou numas. É homi
da segurança e como sabe tudo de Brasil como só os “supremes” sabem, pariu com
o que sobrou dos seus neurônios, a original ideia cópia do SUS-Saúde que tem
tudo escrito no papel, mas não vira. A ideia é mal visto e encara resistência
até no Planalto, mas o velho que era um “supreme” é ardiloso. Foi ele que pegou
depois de muita grana e mais de 50 dias, dois malacos que estavam sob sua
guarda e fugiram. Sabe tudo. E para não tretar com o SUS-Saude, criou outr
sigla: SUSP. Não sei porque, mas esse “P” lembra preto, pobre e puta. É má
ideia. Pensei SUL-Sistema Único e a letra “L” que pode ser Lula, Levandoske,
Legalize-it, Lavajato, Lascou-se, etc., mas sempre haverá um quê: ninguém quer
receber goela abaixo por exemplo o protocolo de câmeras corporais nos PM’s em
estados ou em prefeituras que têm guarda municipal. Até a bancada do governo
quer que ele converse primeiro com os governadores, que aliás esperam o convite
para uma conversa que Sêo Lule disse que faria e até hoje nada. Pelo jeito, nem
Sêo Lule quer o SUSP. Segurança é só pepino.
1.2-Tudo pronto pero nó mucho
Neste jardim brazuka florido aí da foto estão as 5570 prefeituras que farão as suas eleições este ano. Apesar do tamanho, a divisão está longe do que há nos EUA ou França com mais de 30 mil prefeitos. O Brasil tem municípios maiores que muitos países, mas com baixa densidade populacional, caso de Porto Velho com 13,51 hab/km². Some-se a baixa arrecadação, baixo FPM, PIB irrisório, demandas equivalentes a Rio ou São Paulo, economia centrada na agricultura, escoamento precário, extrativismo ilegal, indústria e comércio incipientes apesar da produção de energia. Nossas demandas são enormes e as soluções não ocorrerão na velocidade necessária. Porto Velho é capital periférica de um estado periférico, maltratado e o abandonado por anos. As candidaturas estão postas ou quase, mas os candidatos sabem que pouco poderão fazer para tirar Porto Velho do estágio atual, até porque não há mágica e dinheiro para resolver necessidades urgentes como água tratada, esgotamento sanitário, segurança pública e combate ao crime organizado.
1.3-Porto Velho um dragão a ser domado
No mapa de Porto Velho a figura vermelha lembra um
enorme dragão. Cauda voltada para Guajará Mirim e o pescoço e boca para Calama.
Pela BR364 a partir do Candeias, atinge-se Nova Califórnia, colada ao Acre a
375 km. Para chegar a parte dos distritos os rios são estradas surpreendentes e
difíceis. O município detém 25% do rebanho bovino que é de 18,2 milhões de
cabeças. A agricultura avança, o extrativismo ainda é uma força, mas a falta de
regras e regularização fundiária empurram tais atividades para a ilegalidade. A
BR 364 é uma velha e ultrapassada rodovia federal que corta o estado e também Porto
Velho, ligando o Mato Grosso e Acre, mas dentro do município são 7,5 mil km de
estradas vicinais – quase duas vezes a distância do Rio Grande do Sul ao Rio
Grande do Norte – o que nos leva a concluir que Porto Velho deveria ter uma
estrutura de DNIT principalmente a financeira. Não invejo o trabalho que terá o
novo prefeito(a), mas admiro a coragem para a disputa. Porto Velho: sem grana,
carente e parodiando Fagner, “o dragão é voraz”.
1.4-Sêo Barroso e Ibrahim Sued
Sorridente, elegante, conhecedor do vernáculo
apesar do “perdeu mané”, o ministro presidente do STF veio, viu e voou. Passou
aqui, falou para uma gente civilizada, educada e escolhida a dedo para ouvi-lo.
Sobre o que falou, diz o rilise: palestrou para estudantes da Escola Murilo
Braga, com o tema "Como fazer diferença para si próprio, para o Brasil e
para o mundo", visitou o TJ e à tarde presidiu o encontro Diálogos da
Magistratura, de novo com gente civilizada e educada. Como diria o criativo
colunista social Ibrahim Sued, “ele passou e deu aquele alô”. Não sei quando
chegou ou partiu, mas deve ter sido via FAB. É praxe. Sei porque moro perto do
aeroporto e sempre que uma excelência surge, ouço a turbina. Ficaria feliz se
Sêo Barroso fizesse novos encontros com gente civilizada e educada mas em
ambiente virtual. Falo como cidadão civilizado, educado e bom pagador de
impostos. Gostei da visita, dos temas, da gente civilizada e até do rilise, mas
virtualmente fica bem mais barato. Tudo
via Meet. “Cavalo não desce escada”. Valeu Ibrahim!
1.5-Nada de novo em Caracas
Maduro acaba de darensinar uma lição ao mundo. As
eleições são a coisa mais importante para um país que é, quer ou mesmo se diz
democrata. Tudo é do povo, pelo povo e para o povo. E eleição é tão importante
que aquele que tem a força, poder ou domina o sistema ou se preferem, o
establishment, tem que se pôr à frente para que tudo corra de acordo com sua
vontade que no fim das contas é o melhor para o povo. Mostrou Maduro que a democracia
é relativa e nisso concordam todos os tiranos. Sim existe democracia relativa.
Lá e cá. O povo oprimido de qualquer nação é uma espécie de tribo fascista pagã
que não aceita o deus socialista. Celso Amorim foi lá, viu e vai jurar que tudo
foi calmo, limpo e que Maduro está bem, como se tivesse tomado chá de camomila.
A democracia do Maduro igual a outras venceu de novo e a nós cabe acolher os
famintos que fugirão da sua Venezuela atrás da democracia relativa, mesmo sem
cor, como a nossa. E viva la democracia cucaracha.
2-Último
pingo
A ONG Observatório do Clima pediu, a justiça
concedeu em sede de liminar da 7ª Vara Ambiental e Agrária da Seção Judiciária
do Amazonas e a licença prévia nº
672/2022, que autorizava a reconstrução e asfaltamento do “trecho do meio” da
BR-319 foi suspensa. De novo as ONGs “amazônidas pero no mucho” se movem
e com agilidade usando a cartilha Greenpeace interferem na vida de 27 milhões
de pagãos, otários que vivem na Amazônia em nome de uma narrativa de
preservação ambiental disfarçada, mal vendida e mal feita. O que há por trás ?
Intere$$es ou preocupa$$ão? Bondade é que não!
03-Ponto
final
O que pode fazer o opositor contra um ditador
estúpido, empoderado, maluco e armado até os dentes? Qual o diálogo que se pode
estabelecer entre um homem subjugado e a boca de um fuzil? E viva la democracia
bolivariana!
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Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
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