Sexta-feira, 26 de julho de 2024 - 14h35
Danou-se. Nem os institutos de pesquisas mais
sérios conseguem chegar a um resultado minimamente aceitável sobre as duas
eleições da vez. Lá nos EUA o que parecia ser uma barbada parece que está dando
para trás e uma candidata pode cortar de vez a orelha de Trump. Na Venezuela
nem mesmo a ameaça de um banho de sangue e coisas que tais estão sendo levadas
em conta pelos opositores do Maduro já bem passado e fora do ponto. Por aqui as
eleições municipais estão ganhando roupagem nacional. Vida de analista,
pitaqueiro, e adivinhador de futuro está cada vez mais difícil.
1.2-A pobreza dos municípios
Os candidatos a prefeitos nas próximas eleições
ficam literalmente de mãos atadas quando o tema é segurança pública. O enrosco
é muito maior do que se pensa e não existem caminhos ou vias legais para
inserir o tema na pauta geral. É no município que tudo ocorre, inclusive a
violência, a falta da polícia, do planejamento e do conhecimento sobre o que
fazer. A verba é nacional e chega carimbada ao município para execução pelo Estado
ou União. De igual forma o que fazer com a educação ou a saúde tripartite em
que o município é galho fraco? Todo ano a marcha dos prefeitos revela o pires
sendo passado
1.3-Cai N’Água
Aquela espécie de tripa da foto que avança para o
Rio Madeira é um flutuante feito por alguém em Manaus – sabe-se lá o porquê –
para funcionar como o porto de atracação de barcos em Porto Velho. Demorou um
tempo e deu problemas, mais um tempo e de novo o mesmo problema – suponho que
seja por erro de planejamento – e de novo ficou interrompido e continua assim.
A inauguração do terminal foi no tempo do prefeito Roberto Sobrinho que o
chamava de “rodoviária de ribeirinhos”. Falta de manutenção pelo órgão (in)
competente que é o Dnit com sede em Manaus e vida que segue. O passeio de barco
que recebeu o título de patrimônio cultural e imaterial ficou só nisso. O
acesso aos barquinhos é uma epopeia ladeira abaixo e um calvário se ladeira
acima. Já o movimento de carga e descarga é como uma competição olímpica e um
desafio. Será que o próximo prefeito vai resolver tal enrôsco?
1.4-Money, Money, Money
Não é unanimidade, há grandes dificuldades, mas a
presidência brazuka do G20 conseguiu aprovar uma declaração ministerial
conjunta em apoio à tributação dos super-ricos. Claro que um tema desses não
tem um prazo para ser implementado e não conta com a simpatia de grandes
economias como os Estados Unidos e a Alemanha, mas para Seo Taxxad algo em
torno de 3 mil famílias estariam na mira desse imposto mundial. Detalhes
acordados serão divulgados hoje, mas ele já adiantou que "Um dos itens
contemplados, especialmente, é a proposta de começar a pensar na tributação
internacional, não apenas do ponto de vista das empresas, mas também dos
chamados super-ricos". Nunca vi um super rico nem sei quanto é preciso
para ser, mas eu sei que quanto mais o cara tem, mais quer. Largar o osso? Nem
pensar?
1.5-Vacilo olímpico
Ídolo do “Charles, Anjo 45, protetor dos fracos e
dos oprimidos, Robin Hood dos morros, rei da malandragem”, Zico nosso galinho brazuka
se deu mal na França. Acostumado com a tranquilidade e segurança carioca, Zico
vacilou e como diria uma autoridade, “perdeu mané”. Zico foi furtado em Paris ontem.
Informou o jornal Le Parisien, que o Galinho de Quintino levava uma pasta no
táxi, foi distraído por alguém e um aventureiro zás. Dentro um Rolex, um colar
de diamante e dinheiro em espécie, prejuízo estimado em 500 mil euros, quase 3
milhões de “reaus”. A investigação foi aberta mas em Paris como no Rio dá no
mesmo. Zico acompanha a delegação como embaixador do Time Brasil em Paris. Mas
convenhamos, de taxi sem segurança? Quando é que alguém encosta numa autoridade
como o Sêo Toffoli por exemplo? Nunquis.
2-Último
pingo
De um analista-pitaqueiro sobre a eleição para
prefeito de Porto Velho: “Se a Mariana não ganhar no primeiro turno, pode
perder no segundo”. Uau!!! Isso é a análise perfeita e acrescento a opinião de
Zé de Nana por minha conta e risco: “se Mariana perder no primeiro turno, pode
ganhar no segundo”. Isso sim é análise supimpa, científica, estribada e totalmente
muito marromeno,
Vixi... E
o uniforme olímpico brazuka? Não entendo de moda, mas aceitando o fato de que o
gosto da extrema esquerda é bem diverso do meu, não vou fazer coro. Quero o
Brasil bem dourado para glória do bebun de Garanhuns e gritos da novilha de
Natal, a do “É gópi!”. Mas parece brusinhas da Shein...
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