Sexta-feira, 15 de março de 2024 - 13h51
01-Nada tenho contra a instituição, mas os servidores do
STF perderam a mão ao acharem os microfones e câmeras. Dias desses um servidor
teve um grozópi com uns brasileiros num aeroporto fora do Brasil e deu pano
para mangas. Um inquérito sigiloso, um vídeo em que a única coisa que aparece é
o servidor de alto escalão chamando alguém de bandido e o caso ao que parece
morreu. Dia desses outro servidor de alto escalão foi a um Congresso de
estudantes e depois de vaiado saiu pregando: “Aqueles que gritam, que não
colocam argumentos na mesa, isso é o bolsonarismo. Lutei contra a ditadura e
contra o bolsonarismo. Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós
derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de
todas as pessoas”. Outro dia outro servidor foi à Globo News e, “Recentemente,
o ministro “X” presidiu uma reunião extremamente técnica... e um dos oradores
falou de algo que é raro ouvir: uma narcomilícia evangélica, aparentemente no
Rio de Janeiro, onde já se tem um acordo entre narcotraficantes e milicianos
pertencentes ou integrados a uma rede evangélica. É algo muito
sofisticado", disse o servidor no cargo de ministro. São apenas três
exemplos e nem cito o servidor que mais fala e prega o que se deve ou não fazer
e dizer e por suposto, pensar, para lembrar quão politizada se tornou o STF, corte
constitucional, criada para tal fim. Hoje nos autos ou fora deles, “uzomi”
deitam falação e o brocado latim oriundo do direito romano – há quem goste –
diz: “Quod non est in actis non est in mundo” ou em brazukês, “o que não está nos autos não está no
mundo”. Tempos estranhos...
2-Acabava de escrever o primeiro
ato dessa minha cantilena quando lembrei que um cidadão do Maranhão conseguiu a
façanha de assumir três dos mais importantes cargos nos três poderes da
república brasileira. Montesquieu possivelmente ficou com os ossos vermelhos de
raiva ou de vergonha. Certo é que aos 55 anos, Sêo Dino, fervoroso católico
comunista, completou a carreira política mais rápida da recente história
brazuka, navegando no executivo, legislativo e judiciário em menos de um mês.
Um assombro, principalmente para alguém que pela compleição física lembra o que
traz no nome: um gordo dino. Para nosso povo que adora incensar figuras
bizarras, eis alguém talhado para substituir o “grande líder” Sêo Lule, exemplo
de vida de Sêo Dino. Imaginem uma chapa de presidenciáveis com dois nomes
oriundos da “supimpa corte”? STF na cabeça para domar o Executivo canarinho.
Sêo Dino presidente e Sêo Gilmar primeiro ministro. A questão do regime
parlamentarista é um quase nada. Para quem matou e enterrou a Lava jato,
devolveu dinheiro e bens a ladrões e traficantes e construiu uma narrativa do
golpe sem arma, hummm... é fichinha.
3-Neste fim de semana, domingo
que vem e sendo bem preciso e cirúrgico, dia 17, a operação Lavajato
completaria 10 anos. Morreu pelo caminho, e creiam está ainda insepulta. Os
coveiros são conhecidos, os corruptos estão todos soltos e agora está em curso
a operação de branqueamento da honorabilidade devida com devolução de multas e
refazimento de acordos dos que estão soltos. E por acaso – acaso em política? –
lembrei que a decisão da Lava Jato pedindo a prisão do Zé Dirceu no mesmo dia
em que o STF julgava o pedido de liberdade dele, soou como provocação. Acaso
não foi dimermo. Para Sêo Gilmar, tratou-se de tentativa de constranger a Corte
e ele foi cruel ao definir a ação como “brincadeira juvenil”. E agora seria
acaso a festa para comemorar a volta de Zé Dirceu à cena política? Pois é. Em
política o acaso é adredemente preparado com festas e approachs pela Rede
Globo. O establishment venceu no Brasil como na Itália com a Mani Pulite prima da
Lava jato. Nossos domingos estão soturnos, “Fantásticos”, sem brilho, fúnebres
e o próximo irá se juntar ao 8/1, igualmente triste. E quão triste é constatar
que a Lavajato foi a esperança de um pais decente.
4-E falando em aniversário o consumidor brasileiro celebra neste 15 de março a criação de um dos mais importantes avanços nas relações de consumo. O CDC-Código de Defesa do Consumidor surgiu em 1990 criado pela Lei Nº 8.078 como o principal instrumento de garantia dos direitos dos consumidores. Não foi fácil implantar novos costumes nas relações clientes privilegiadíssimos e os fornecedores com a inversão do ônus da prova que facilita e protege os direitos do consumidor e incumbe ao autor provar o fato constitutivo de seu direito operando de forma automática e ao réu, provar que existe algum fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Em tempos de IA-Inteligência Artificial surgem novos desafios para as empresas e mais cuidados por parte do consumidor. O Brasil avançou muito nesse campo e para ampliar a proteção ao cliente e empresas surgiu a LGPD-Lei Geral de Proteção de Dados como rota para cuidados de parte à parte. Alvíssaras!
02-ÚLTIMO PINGO
Depois de duas relevantes temporadas à frente da Prefeitura Municipal de Porto Velho, Sêo Hildon Chaves que ainda tem algumas cerejas para colocar sobre o bolo da capital deixa ao substituto (a) a tarefa de suplantá-lo, o que não será fácil. Porto Velho merece e carece de alguém que viva para esta continuidade. A escolha não está difícil e o próprio prefeito já fez a sua opção, bastando ao seu ou sua sucessora trilhar igual caminho. Sêo Hildon era noviço na política, mas não tão novo para desconhece-la totalmente. A vida de promotor público e empresário de educação lhe deram régua e compasso. Agora todos querem a Porto Velho moderna e nós precisamos fazer a escolha certa.
03-PONTO FINAL
Hora do baile do “tatu”. Lá se
foi o primeiro mês da fuga de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral
Nascimento, o "Tatu" ou "Deisinho" e o baile segue firme pelo
Nordeste. Pena que o Jornal Nacional que recebeu 24 milhões de verba do governo
federal e em segundo lugar o Fantástico que faturou a metade desse valor,
limitem a cobertura e não usem o consórcio de empresas jornalísticas da época
da COVID para informar as atrações diárias do baile. Enquanto isso o suprassuco
da justiça e segurança, Sêo Lavandósque age na surdina e quando aparece é para
dizer que apesar do fracasso no uso de helicópteros, drones, cães farejadores, equipamentos
tecnológicos sofisticados, além de mais de 600 homens, incluindo a Força
Nacional e equipes das Polícias Federal e Rodoviária Federal, tem a “oportunidade
de fazer uma reforma nos presídios. Imagine se tivesse ocorrido a fuga de
alguém como Marcola? Estamos muito mais preparados agora”. Ah se tá... Claro
que tá... Vixi se tá!
leoladeia@hotmail.com
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