Quarta-feira, 4 de setembro de 2024 - 14h48
Nada como uma boa e saudável birra para nós aprendermos “gringuês”, a língua dos gringos. Vejam agora, na guerra STF x “X” a gente fica sabendo o que VPN: Rede Virtual Privada que os gringos chamam de “Virtual Private Network” ou para puristas de TI, rede de comunicações privada, construída sobre rede de comunicações pública, tipo a internet, para o tráfego de dados levado pela rede pública, usando protocolos padrões. Não é difícil, mas é enrolado e se você não sabe por exemplo o que é subterfúgio tecnológico, o melhor é fazer o EJA e só depois se aventure a entender as 4 imagens aí de cima. Creio que foi por isso que o STF proibiu o “X” e vai proibir o VPN que é o jeito de acessar na surdina sem ninguém saber. Ninguém vírgula, o STF tem como descobrir e já se adiantou mandando bloquear. Isso é coisa de gringo pra infernizar a vida da gente. E pode dar multa e cana. É melhor ser burraldo feliz do que esperto infeliz. Pronto! Não era pra falar, mas falei.
1.2-
Vida (mais ou menos) inteligente no STF
Sêo Luiz Fux do STF votou por suspender o “X”, mas com ressalvas sobre a multa de R$ 50.000,00 para quem usar a rede social durante o bloqueio imposto por meio do “subterfúgio tecnológico” VPN. Punir apenas só os que falarem mal da Constituição. Mas sua ressalva não muda nada pois o que Sêo Moraes decidiu foi referenda por unanimidade. Será inovação do STF? Explico: Há um dispositivo na Constituição Federal de 1988 no seu art 5º parágrafo IV que diz: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Ora, se não mexeram na geografia esse dispositivo fala sobre o direito à liberdade de expressão, conceito debatido no Brasil ultimamente. Agora, se o STF acha necessário reforçar ou reafirmar é preciso dar uma de Raul Seixas, desdizendo o que foi dito antes e através de um neologismo regimental redizer explicando o porquê. Óbvio, que não há justificativa para alterar cláusulas pétreas da Carta, menos que estivéssemos em busca de uma nova carta, o que só poderia ser feito no e pelo Congresso. Jamais pelo STF. Diz Sêo Fux em seu voto: “Acompanho o Ministro relator com as ressalvas de que a decisão referendada não atinja pessoas naturais e jurídicas indiscriminadas e que não tenham participado do processo, em obediência aos cânones do devido processo legal e do contraditório, salvo se as mesmas utilizarem a plataforma para fraudar a presente decisão, com manifestações vedadas pela ordem constitucional, tais como expressões reveladoras de racismo, fascismo, nazismo, obstrutoras de investigações criminais ou de incitação aos crimes em geral“. O grifo é meu. Se fosse “gringuês, vá lá, mas é português, língua oficial da “terra brasilis”.
1.2-
Programa eleitoral gratuito
Analisando a guerra eleitoral em São Paulo com a fina flor da baixa canalha se digladiando no circo de horrores, me sinto confortável e agradecido pelo que vejo aqui na santa terrinha. Temos problemas de verdade, sérios, falta qualidade na maioria aos nossos postulantes, não há grana, projetos e visão para enfrentar e solucionar nossas mazelas, mas sobra urbanidade e trato. Olhando os programas de São Paulo e Porto Velho é como se estivéssemos vendo lá um bate-boca ou “vias de fato” numa biqueira de favela e aqui em Porto Velho uma festa numa creche. E o que irrita é que todos os órgãos que dizem tudo que pode e não pode ser feito ou ser dito, que regulamentam tudo o que existe dentro do período eleitoral, carimbaram suas fichas, suas convenções, programas, etc. e a tudo assistem. Dureza é saber que lá mais à frente tudo será eviscerado e a decisão do eleitor pode ser até jogada no lixo. Aí o mal foi feito e é alto o preço para consertar. Candeias é exemplo.
1.2- Não é a casa da mãe Joana
O Brasil não é a casa da mãe Joana. Sem essa que Elon Musk é herói de capa e espada, tipo Antonio Banderas fazendo o papel do Zorro, apesar do seu discurso libertário que empolga. A empresa “X” é relevante para o Brasil, mas como qualquer empresa tem de seguir as nossas regras para atuar no Brasil que aliás depende e muito do “X” e da Starlink, a outra empresa que está no rolo como “Pilatos no Credo”. Mas não passo pano na sala da casa da Mãe Joana. Convenhamos que é difícil principalmente para os gringos seguirem as nossas regras. O Brasil é um como um cipoal espinhoso em termos jurídicos, tributários, financeiros e burocráticos e falta um judiciário acreditado e que estabeleça a segurança jurídica. Aliás, nossas excelências estão anos luz dos “justices” gringos dos EUA. Imaginem uma Suprema Corte brasileira com o Sêo Moraes e colegas atuando num caso como o da Dona Rucefe, apeada do poder, mas recebendo a pena pelo meio. A culpa por termos esta suprema e cara corte de justiça aí da foto, não é dos que a compõem e sim da forma como se dá a escolha e leniência dos que aprovam e coonestam, principalmente o Congresso com a sabatina de faz de conta. O STF custa caro, sobrecarregado por processos fora da sua competência na maioria em razão de um vastíssimo foro privilegiado e pior, ainda se dá ao luxo de atuar como corte política, legislando, imiscuindo-se no Congresso e Executivo, contribuindo para afirmar a impressão que o país é mesmo uma casa da mãe Joana. É uma pedreira irmão. Grande, dura e difícil de quebrar.
1.2- Nem tudo o que reluz é ouro
Surpresa! A economia brasileira cresceu 1,4% no
segundo trimestre 2024 em relação ao primeiro e os tambores do IBGE rufaram, o
ufanismo tomou conta de Brasília e Sêo Lule já começou a deitar falação contra
tudo, todos e todes. Não chega a ser assim uma Brastemp, contudo é 0,5% maior
que a previsão dos cabeças gordas da economia que previam um crescimento de
0,9% do PIB. Muito bom! Comparado ao segundo trimestre de 2023, foi relevante: 3,3%.
Porém a lupa nos mostra mais: Alteração positiva da oferta em serviço e
indústria, mas o carro chefe, o agro, encolheu 2,3%. Altas na demanda face o investimento
privado, consumo das famílias e consumo do governo ou o governo gastando mais
imposto, ainda que na veia do povo. A alta das importações 7,6% mostra que a
demanda interna está aquecida e aí vem outro bom dado que é a redução do
desemprego. Mas, sempre há um mas, a expectativa futura continua mambembe e
mesmo com os dados de hoje a economia deve patinar neste final de ano mais
ainda em 2025 e o reflexo será o aumento da taxa Selic e a desvalorização
cambial, o que torna o ambiente tóxico para investir e consumir. Na previsão
mais otimista Selic em 11,5 a 12% no início de 2025. O governo tem um rombo que
precisa ser financiado. Conselho: cautela e canja de galinha não fazem mal a
ninguém.
2- Último pingo
Fim de mês folhinha virada e o mês de agosto que se
dizia mês do cachorro louco já é passado. Setembro chega com a mesma roupa de
agosto e salvo as dos ipês, nada de flores e o futuro está cinzento cobrindo o nosso
antigo céu azul. Tento ser otimista, mas vem a frase do Pedro Malan “no Brasil
até o passado é incerto” e minha paranóia volta com força como ocorre sempre na
primeira semana até o 7 de setembro. Traumas de 1968 quando eu era um recruta
da Aeronáutica. Vendo a guerrilha do nós contra eles duas coisas me ocorrem: primeiro
será que a última eleição foi mesmo uma eleição ou a realização do sonho do
establishment? A outra é quando será que o ano de 2022 vai acabar? Será que algum
dia 2022 vai ter fim ou ficará na exposto na estante ao lado do livro do Zenir
Ventura “1968 o ano que não terminou”?
03-Ponto final
11 horas da manhã de segunda feira e sem aviso
prévio o característico som dos motores de avião em procedimento de descida em
Porto Velho foi de forma abrupta aumentado. De casa na reta final do aeroporto apuro
os ouvidos e percebo algo que não chega a ser novidade; o avião que vem de
Brasília arremete provavelmente para a mesma Brasília em busca de algum lugar
onde possa desovar seus clientes em segurança, pois a Porto Velho coberta de
fumaça não oferece segurança para o pouso, em plena luz do dia. Se tudo correr
bem, à noite ou noutro dia o avião apareça e quem sabe outro dia a gente volte
a cantar sem tossir: “Azul, nosso céu é sempre azul”...
Como cortar a própria carne sem anestesia
A “tchurma do primário mal feito” disse: corte só depois da eleição. Dona Simone jurou: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é p
Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isol