Sexta-feira, 1 de novembro de 2024 - 10h23
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do
palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de
processos. O que temos são fatos isolados de uns poucos servidores que destoam
da maioria dos integrantes da corte que estão sendo investigados por alegações
de venda de decisões. Dois servidores já foram afastados e as investigações
continuam com todo o rigor. O STJ tem mais de 5 mil servidores. A investigação
envolve um número muito pequeno e tirando as dos servidores do STJ, já foram
todas para o STF onde têm que estar por informações prestadas pelo Coaf de
pessoas com prerrogativa de foro e não necessariamente de ministro do STJ. É
uma precipitação se entender antes de qualquer apuração, que a razão para as
investigações terem subido ao STF se deve à presença de ministros do STJ.” Falou
2 quilos mas não entendi nem 100 gramas. Ou Benjamin não anda com-Vicente ou
Vicente nunca viu Benjamin ou Vicente nada
sabe dos “fatos isolados” do Benjamin. O Benjamin é muito convencido, mas não
convence.
1.1- Reunião insegura sobre segurança
O Veín do 3º andar tirou os pontos da cabeça e
liberou num flash tudo que pensa: “Tenho preocupação com os concursos
públicos porque logo, o crime organizado vai estar participando de concurso,
vai estar indicando juiz, vai estar indicando procurador, político e candidato.
Isso é uma coisa que é quase que incontrolável se a gente não montar um pacto
federativo que envolva todos os poderes da federação”. Será que ele
descobriu a pólvora? Pode parecer maluquice mas isso tem a ver com a exposição
de uma lei de 2018, SUSP, o SUS da segurança. Sêo Lule e Sêo Levandosque iriam mostrar
o coelho que estava na cartola aos 13 governadores que foram lá. Eram poucos,
mas o “grande líder” babou muito: “CV, PCC, eles estão em quase todos os
estados disputando eleições, elegendo vereadores, indicando pessoas para cargos
importantes. Eu queria que fosse uma reunião sem censura e fazer propostas para
dar encaminhamento. Essa PEC é o começo de uma grande discussão que a gente
quer fazer sobre segurança pública nesse país”. Os dois conhecem tudo de
segurança, amam relativizar pequenos crimes, desencarcerar e claro, deletar
processos e sentenças principalmente se forem da Lavajato. Não se pode esquecer
que ele prometeu fo(*)der com o Moro. Na reunião rolou até aquele papo manjado
do “pacto federativo”. Nem Maduro leva Sêo Lule a sério. Ou porque é papo
furado, ou é fome ou é pau no Bolsonaro.
1.3- Reunião sobre segurança vazia de prática II
Cuspindo marimbondos como sempre, Caiado foi ouvir Sêo
Lule e como opositor, já na porteira o governador de Goiás atravessou o trator:
"A princípio, coordenar ações, fortalecer trabalho de inteligência,
padronizar documentos, procedimentos, softwares, tudo vai ajudar a combater
grupos criminosos. É importante que o governo federal esteja presente,
protagonizando conosco o combate ao crime", falou antes mesmo da reunião e
lá dentro foi enfático: “Isso é inadmissível, é uma usurpação de poder, é uma
invasão de prerrogativa, que já está garantida a nós governadores. Eu acho que
o governo federal devia tratar um pacto internacional porque são 3 ou 4 países
que produzem cocaína, não mais que isso: Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. O
governo federal tem que servir de apoio a nós e não o governo e o Congresso
Nacional quererem ditar regras para os entes federados. É uma inversão completa
a partir de uma premissa totalmente errada. A proposta aqui não dá para aceitar
já no inciso 27 do artigo 21 ao deixar claro que estipula diretrizes
vinculantes aos Estados. Propõe aqui exatamente o quê? Normais gerais que se sobrepõe
às legislações dos Estados. Sêo Lule ironizou: “Tive o prazer de conhecer hoje
o único estado que não tem problema de segurança, que é o estado de Goiás”.
Caiado calou, mas é do tipo que guarda ódio no freezer.
1.4- Mais um
milagre para um incrédulo devoto de São Tomé
Depois de promessas não cumpridas como o Gasoduto
de Urucu, Anel Viário de Porto Velho, recuperação da 319, ponte internacional
de Guajará, Hospital Heuro, Ceasa da capital, universalização de água tratada,
tratamento de esgoto e do lixo, Posto da PRF em Porto Velho, Estrada e Portos
na margem direita do rio Madeira, Dragagem do Rio Madeira, Distrito Industrial,
Estádio de futebol, estacionamento e heliponto do CPA, vem aí um novo milagre
para nossa Rondônia. É uma espécie de milagre urgente tipo aqueles do Apóstolo Chapeludo,
com dia e hora anotados. No dia 27 de fevereiro do ano vindouro, numa
quinta-feira às14hs, na sede da B3, seremos ungidos com o óleo santo da ANTT e
a nossa amada BR364 vai receber as bênçãos da recuperação, duplicação,
reestruturação, diabo que a carregue ou o raio que a parta e lembrando Rita
Lee, “adeus sarjeta, bwana me salvou”. Fim da miséria periférica. Viva o rabo
do tatu. Espero com fé, mas como devoto de São Tomé, cansado de promessas e fã
de Silvio Santos, SÓ ACREDITO VENDO!
2.- Ponto final
Façam suas apostas, sabendo que para o primeiro
prêmio o PT já “deu um Nérso”. Foi aberta
a temporada de caça ao TCU e Arthur Lira entregou a rapadura: “Acho que é
lícito, mas [ainda] não tem a vaga e se houver, o PT solicitou a indicação da
bancada deles. Eles reclamam que nunca tiveram um representante no TCU e,
quando tiveram candidatos, não tiveram êxito no plenário, na segunda etapa. Com
o PT, sim [houve compromisso]. De eles indicarem a vaga no TCU”. Para quem
está mais por fora que Dona Nizia, ministra da saúde, o que rola é a eleição
para presidir a Câmara e Hugo Motta seria no jogo de bicho uma pule de 10.
03- Penúltimo pingo
Os nove ministros do TCU gastaram ao menos R$ 1,2
milhão do tesouro público com viagens inclusive internacionais de janeiro a maio
deste ano. O emprego no TCU é bom. Não é preciso fazer concurso público, são
chamados de conselheiros ou de ministros, o salário é de mais de 40 paus por
mês, férias de 60 dias, viagens da largura da boca e o destino é pessoal
podendo ir onde quiser com passagem, hotel, assessoria ou segurança, só saem do
cargo aos 75 anos e para se aboletar basta a indicação. Ou seja, é preciso ser
amigo do rei ou amigo do amigo do meu pai, quero dizer, só é preciso ter o que
se chamava antigamente de “um pistolão”.
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