Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025 - 13h48
Esses dois aí devem uma explicação ao país sobre Pix,
cartão e outras operações pela Receita Federal. O enrosco é a marca dessa equipe
que criou o arcabouço, a isenção para quem ganha até 5 mil reais, mas que reduz
a correção do salário mínimo. A “tchurma do primário mal feito” erra nas contas
e na comunicação. A fiscalização sempre existiu pelos dados dos bancos para o
Decred, mas é bom se ligarem em movimentações
atípicas que podem gerar problemas para quem burla as regras do Leão. E o que muda?
Para pagadores de imposto, burros de carga, nada. As operadoras de cartões,
bancos virtuais, transações via PIX em cartões de débito e moedas
eletrônicas entram no Decred a partir de agora. Então, calma. Você pode fazer o
que fazia, pagar comida, diarista, festa e unhas com seu cartão. O só quer as raposas.
Galinhas ficam fora dá até para pagar “as moças” com PIX ou cartão. O problema
é em casa se a cumádi descobrir. Vixi... É naba da grossa!
1.1- O avesso do avesso
Esse texto é do Chauvin, professor
da Escola de Comunicações e Artes da USP sobre Bolsonaro, para ele um mentiroso
contumaz. “Mitocracia é a mitomania em máxima escala. Seu primeiro sintoma é a indiferença
a qualquer causa que não a sua. O segundo é afirmar barbaridades aos berros. O
terceiro é disputar com adeptos e comparsas quem mente mais e há uma “virtude” que
se sobrepõe: o mitocrata não vê sentido em ler e verificar a procedência do que
nega, inventa ou compartilha”. Seu artigo me levou à música Sampa: “Narciso
acha feio o que não é espelho” e ao filme, 10 coisas que eu odeio em você:
“Odeio como está sempre certo, odeio quando você mente, mas odeio não
conseguir te odiar”. A mentirada começou com Lula contra Sarney e os
outros mandatários, menos Dilma. O texto levou-me a pensar no ranço que ele tem
pelos antecessores. Freud diria: “quanto de você existe naquilo que você
odeia? E deixamos isso ocorrer por tantos anos. O Brasil tenta seguir
em frente mas como caranguejo ou anda de lado ou de ré.
Democracinha relativa
O Brasil se desgastou tanto com Maduro que virou piada
mundial. Somos hoje a “democracia relativa”. No dia 8 de janeiro Sêo Lule
chamou o povo e foram meia dúzia de jericos abraçar a palavra democracia naquele
jardim de cimento. A ideia era mostrar que a narrativa do pretenso golpe e a
ditadura que aqui se instalaria foi derrotada. Flopou. Fiasco só comparável à
narrativa da tentativa do golpe de estado que praticamente paralisou o STF por
2 anos. Pagamos a conta da festa, da vergonha e da tortura psicológica dos
presos sem direito a segunda instância por conta do 8/1. No dia seguinte 9/1, o
Brasil estava na Venezuela aplaudindo o ditador Maduro saudando-o como presidente
legitimamente eleito. Para Maduro, porém a representação era pouca e ele fechou
fronteira ao Brasil. O Itamaraty silente segue na esteira de fracassos da
caótica política brasileira, humilhado pela postura subserviente com a coluna
vertebral flexível, dobrada como uma minhoca. E somos agora uma vergonhosa tragédia
autoritária numa democracia relativa.
1.1- Algo no ar entre os aviões de
carreira
A Azul e a Abra controladora da
Gol estão em vias de se fundirem. O memorando de entendimento está sendo
montado, mas há ainda questões que foram adiadas por conta da reestruturação da
Gol nos EUA. Era para acontecer em novembro e o novo prazo é possível que seja
este mês. O memorando é a primeira das ações para firmar a intenção de negócio e
a tendencia é a criação de uma empresa com fim específico, tipo “corporation”
sem controlador definido, o que permitirá o uso das duas marcas a exemplo do
que já ocorreu entre a Gol e a Avianca. Está fácil, as duas aéreas já operam em
“codeshare” compartilhando assentos abrindo até a possibilidade de formação de
uma “joint-venture”. Os custos da aviação no país são fatores determinantes na
busca de soluções que levem a operações seguras com a lucratividade que Varig,
Vasp, Transbrasil apenas por exemplo, não tinham.
02- Agora é a guerra
Um vídeo explicando que deve ser abolido o
uso das mãos para saudar alguém, letras pichadas mostrando o território de
bandidos, posts em redes sociais sobre o tribunal do crime, gerenciamento de
condomínios populares pelo “dono da boca”, as muitas execuções em fins de semana,
a profusão do comércio de drogas na capital e com elas os zumbis espalhados,
dão ideia de como o crime comandado por grupos avançou e tomou conta das
penitenciárias e ruas de Porto Velho. Neste fim de semana um ex-policial penal
foi morto na zona sul e um morador do Orgulho do Madeira, cabo da PM foi emboscado
e morto quando visitava sua filha que mora no condomínio. Para mostrar quem manda,
um totem de segurança pública foi explodido e não há mais jeito: agora é a
guerra instalada e a semana promete pois, a morte do Cabo Fábio Martins vai ser
vingada. O pano de fundo é a luta das facções que mandam na Capital, a
leniência e a elasticidade na aplicação das leis. Se o bandido não respeita a
polícia a solução é incutir-lhe o medo. A violência se combate com o uso da força
constitucional, prevista no art 144, inciso 5º. e na sequência a ação social com
a presença do estado. Terror se combate de forma dura e definitiva. É chão
mesmo, vejam Caiado ou Tarcísio. Aí um “boca de suvaco” de um governo de
(*)erda, quer regrar a força policial... Ara
03- Penúltimo
pingo
Que coisa... A antes combativa OAB entregou a
direção ao doutor Beto Simoneti, para continuar lutando pelas prerrogativas e
se posicionando fortemente contra os abusos da supimpa corte. Agora sim os
advogados serão ouvidos em plenário e atendidos nos autos de processos, se ou
quando conseguirem ter conhecimento dos mesmos. E o Brasil caranguejo segue em
frente: de lado ou de ré. Que coisa...
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