Segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 - 15h07
Beth Begonha e Luana Lourenço
Agência Brasil
Brasília - O governo do Acre quer investir R$ 30 milhões em apoio a comunidades extrativistas para garantir a continuidade da luta de Chico Mendes e evitar a derrubada de florestas do estado.
A previsão é do governador Binho Marques, que defende a competitividade dos produtos extrativistas para nadar contra a maré da criação de gado que pressiona o desmatamento na Amazônia.
Vinte anos depois da morte de Chico Mendes, o governador aponta dificuldades para a consolidação de uma economia sustentável no Acre, diante da concorrência com o gado, que coloca em risco a floresta em nome da abertura de pastos para a pecuária.
É muito mais fácil trabalhar com um produto que tem mercado garantido. E é contra isso que lutamos, contra uma lei de mercado, que nos coloca numa situação difícil, afirmou, em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia.
Herdeiro político da luta de Chico Mendes, Binho Marques compara a criação de reservas extrativistas a partir das idéias do seringueiro a um novo conceito de reforma agrária para a Amazônia.
Uma reforma diferente do modo tradicional, rural, de 50 hectares por família. Ele queria que toda uma área de seringal fosse delimitada, que ela pertencesse à União e que os moradores tivessem direito de uso dessa área e que fizessem a gestão coletiva, lembrou.
O nosso desafio é criar oportunidades para que os seringueiros possam ter atividades sustentáveis nessas reservas, acrescentou.
O Acre é um dos estados menos desmatados da Amazônia Legal. Apenas 10% da área de florestas do estado foram derrubadas. No sul de Rondônia, estado vizinho, o percentual chega a 80% em alguns trechos da floresta.
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