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Meio Ambiente

AFTOSA: Idaron de Ji-Paraná se prepara para nova campanha de vacinação



Todos os membros das equipes técnica e administrativa do escritório da agência estadual de defesa sanitária agrossilvopastoril de Ji-Paraná estão mobilizados para organizar os preparativos da próxima campanha de vacinação contra febre aftosa, que deve ser deflagrada a partir da próxima quarta-feira, dia 15 de outubro. Em Ji-Paraná e Nova Colina, o rebanho bovino a ser imunizado chega a 450 000 cabeças, e, segundo o chefe da Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal, Luciano Polegario Cunha, a experiência acumulada ao longo de sucessivas campanhas, além de prevenir surpresas, permite observar a evolução e o amadurecimento do trabalho, por parte de todos os envolvidos neste esforço.

"Evidência disso foi o trabalho de recolhimento de vacinas vencidas, que realizamos semana passada em uma rede varejista da cidade, a pedido do próprio empresário, que preferiu ter que negociar o prejuízo com seus fornecedores e seus setores de logística do que comprometer tanto o trabalho do pecuarista como o nome de sua empresa", explica Luciano. "Além do grande esforço despendido pelas equipes de fiscalização, temos que destacar o envolvimento do pecuarista, que, duas vezes por ano, precisa preparar sua propriedade, reformar cercas e currais, contratar peões e vacinadores, adquirir e conservar resfriadas as vacinas, recolher o gado, contar as cabeças vacinadas uma por uma e depois entregar os relatórios de vacinação. Não seria justo comprometer todo essse trabalho permitindo que eventuais lotes vencidos chegassem ao mercado", detalha o técnico agrícola, que está há cinco anos à frente do órgão.

Pouca gente sabe, mas o rígido esquema de fiscalização implantado nas fronteiras de Rondônia pelo Governo do Estado, através do Idaron, permite, por exemplo, que todos os lotes que compõem as quase 11 milhões de doses utilizadas ano após ano podem ser rastreados do momento em que entram em território rondoninense até quando chegam às mãos do produtor.

"Na barreira de Vilhena, todas as cargas são examinadas por amostragem por nossos colegas da unidade local. Os despachos aéreos também são vistoriados pelas equipes da capital no Aeroporto Internacional de Porto Velho, e, aqui em Ji-Paraná, nas quatro grandes distribuidoras especializadas e nas lojas agropecuárias, nenhuma caixa de vacina pode ser aberta sem a presença de um técnico do Idaron, sob pena de imediato perdimento", afirma o chefe da ULSAV, lembrando que, este ano, todos os roteiros para a execução do trabalho estão sendo checadas, e ultimadas as providências para que volte a se repetir, ou seja até superado, o índice de cobertura de mais de 99% registrado na última campanha de vacinação contra febre aftosa em Rondônia.

Fonte: Decom

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