Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022 - 11h50
Ultimamente, em
escala mundial, um dos assuntos mais em alta e que mais se discute são as
questões de sustentabilidade, mudanças climáticas e redução nos níveis de
desmatamento e emissão de gás carbônico.
O primeiro-ministro
do Tuvalu, por exemplo, recentemente deu uma entrevista histórica à COP 26
alertando para os riscos da elevação do nível do mar e das mudanças
climáticas.
A entrevista foi extremamente
marcante pois, ao longo de seu discurso, Simon Kofe estava de pé em uma
localidade onde o nível de água passava de seus joelhos.
Kofe, ao longo da
entrevista, alertou que aquela mesma localidade, alguns anos antes, não
apresentava este nível de água. A entrevista viralizou ao redor de todo o mundo
e chamou a atenção das pessoas para a urgência da questão climática e
ambiental.
Tuvalu é uma das
nações mais ameaçadas do mundo no que diz respeito às mudanças climáticas e ao
aumento do nível do mar, que pode resultar no desaparecimento desta ilha.
Isso mostra,
claramente, que cada vez mais a questão climática se torna urgente e essencial
para a sobrevivência de algumas nações pequenas e insulares, como é o caso de
Tuvalu.
No meio acadêmico,
por exemplo, isso representa um aumento na geração de revisão bibliográfica no TCC no assunto e também o desenvolvimento e destinação de
verba pública para este tipo de pesquisa.
No entanto, não é
preciso olhar para fora do país para constatar os perigos do desmatamento em
relação às mudanças climáticas.
Com este quadro em mente,
hoje iremos analisar um panorama geral sobre o bioma amazônico, para entender
as causas do desmatamento que ele vem sofrendo e, principalmente, os impactos e
consequências oriundas destes crimes ambientais.
Qual o nível de
desmatamento que a amazônia vem sofrendo?
A realidade de que o
bioma amazônico tem sofrido um nível de desmatamento extremamente preocupante e
prejudicial para a manutenção desse bioma não é de hoje, sendo que já há várias
décadas os processos de desmatamento visando o estabelecimento de terras produtivas
ocorrem nesta região
Contudo, diversos
biólogos e pesquisadores atuantes nesta questão afirmam de maneira enfática que
a defesa do meio-ambiente e a questão legislativa nesta área se tornou mais
complexa e nebulosa ao longo da gestão do atual governo.
Hoje isso já é um
consenso dentro da biologia e do campo da pesquisa, visto que a revisão bibliográfica para trabalhos acadêmicos de maneira geral revela dados assustadores sobre a
degradação da Amazônia.
Exemplos destes dados
alarmantes são constatados em diversas reportagens atuais, de portais como o G1
e o portal especializado em ecologia O Eco.
Em publicação
realizada na plataforma O Eco, é possível constatar que o desmatamento da
Amazônia no ano de 2021, de Janeiro até Novembro, superou a área de 10.000
km².
Para fins de
comparação, este total teve um aumento de cerca de 30% em comparação com
o mesmo período do último ano.
Além disso, o dado
mais alarmante talvez seja que apenas no mês de novembro, foi desmatada
uma área quase do tamanho do estado de Porto Alegre dentro da Amazônia,
visando o estabelecimento de terras agrárias produtivas.
Quais são os impactos
causados pela degradação deste bioma?
Primeiramente,
para entender como é possível medir as consequências e impactos causados pelo
desmatamento e por outros processos de degradação da floresta amazônica, é
necessário entender quais são estes impactos.De acordo com a página da
WWF, voltada especialmente para a sustentabilidade e preservação do meio
ambiente, o desmatamento possui impactos drásticos em aspectos climáticos e
ecológico que interferem diretamente com a vida humana:
1. Perda de biodiversidade
2. Degradação de habitat
3. Fragmentação de habitat
4. Comprometimento do ciclo hídrico
5. Alterações climáticas
6. Impactos socioeconômicos
Todos estes impactos possuem, como dito acima, efeitos colaterais diretos na sociedade e no estilo de vida humano. Desde seu consumo alimentar até os regimes de chuvas em uma determinada região.
Hoje, existem diversos institutos de pesquisa, órgãos governamentais e não-governamentais que utilizam de ferramentas próprias e especializadas para medir o grau de cada um dos efeitos colaterais causados pela degradação da Amazônia.
Ao longo do tempo, inclusive, esses impactos tendem a se intensificar caso não sejam implementadas políticas efetivas de fiscalização e punição para autores de crimes ambientais, como a instauração de queimadas e o desmatamento em áreas protegidas.
Logo, para a
comunidade científica de maneira geral, as eleições do próximo ano têm muito a
ver com a questão ambiental e sustentável.
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro