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Meio Ambiente

Assentados cultivam flores tropicais no Amazonas


 

Os assentados da reforma agrária no Amazonas começam a diversificar a produção. Além de alimentos, quem percorre os assentamentos encontra gente trabalhando com artesanato, pintura e floricultura, por exemplo.

Raimundo Memória, do assentamento Rio Pardo, em Presidente Figueiredo, foi o pioneiro trabalhando com arranjos de flores no assentamento. Em 2000, quando chegou no local percebeu que havia uma grande variedade de flores e folhagens exóticas. Logo teve a idéia de trabalhar com arranjos naturais para decoração de festas e outros eventos, como a Feira da Agricultura Familiar, anualmente realizada pelo Incra em Manaus.

Com seu trabalho, Memória despertou o interesse dos demais assentados. Em pouco tempo, trinta famílias do assentamento Rio Pardo e do Canoas, localizado na região metropolitana de Manuas, se organizaram e criaram, em 2003, a Associação Flonat Carpan, do qual o assentado é presidente.

Na associação, eles desenvolveram um projeto para exploração, cultivo e comercialização de folhagens e flores tropicais, que já começam a ser vendidas para algumas floriculturas de Manaus. O projeto já conta com o apoio do Incra, prefeitura, Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS).


Profissionalismo

Memória garante que tudo é feito de forma profissional, com assistência técnica do Sebrae e do Idam. “Todas as famílias envolvidas no projeto recebem treinamento para o cultivo em viveiro”, conta.

O assentado afirma que a meta da Associação é conquistar e expandir mercados. “No momento trabalhamos muito com a sociedade e a prefeitura de Figueiredo. Mas já estamos começando a entrar no mercado em Manaus e queremos expandir os negócios”.

Segundo o presidente, o cultivo das flores tropicais pelos associados vem sendo feito de forma consorciada nos dois assentamentos. “O nosso trabalho é feito de forma consorciada com outras culturas, como açaí, cupuaçu, mandioca e pimenta doce, prática que vem dando certo e melhorando as nossas condições de vida” assegurou.

Com apoio dos parceiros no projeto, os floricultores já visitaram alguns estados brasileiros, como Brasília, Belém, Fortaleza e Pernambuco, em busca de novos conhecimentos que possam ser aproveitados para tornar o projeto mais dinâmico e produtivo.

Fonte: MDA

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