Domingo, 30 de setembro de 2007 - 15h10
Além da intensa poluição ocasionada pela fumaça das queimadas, temperaturas próximas de 40°C e a atmosfera extremamente seca, deram a sensação de desconforto em várias pessoas. O resultado foi uma quantidade absurda de gente amontoada em hospitais com problemas respiratórios e micoses.
Daniel Panobianco – Domingo de sol, tempo quente, seco e poluído em Rondônia. Uma combinação perfeita para muita gente sentir no corpo o grande desconforto térmico. Quem sentiu coceira, dor de cabeça, cansaço, além de dificuldade de respirar irritabilidade nos olhos, pode estar ciente de que a atual situação do tempo tem efeito de imediato no nosso organismo.
Mesmo proibidas por decreto judicial, as queimadas continuam a todo vapor em Rondônia. Somente entre sábado e domingo, mais de 300 focos foram detectados pelos onze satélites do CPTEC/INPE, sendo a maioria concentrados próximo ao rio Machado, em Machadinho d’ Oeste, em uma vasta área de desmate, não vista apenas pelos órgãos de fiscalização, pois todos sabem, mediante a tamanha tecnologia disponível, onde estão os focos existentes do momento.
A umidade relativa do ar chegou a 14% em Vilhena, segundo informações do aeroporto Brigadeiro Camarão. A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera esse valor, entre 12% e 20%, como Estado de Alerta, devido aos riscos à saúde humana e animal. Vilhena também foi destaque não somente pelo tempo extremamente seco, digno de deserto, mas com pelo calor recorde, não registrado desde setembro de 2006. A máxima do dia foi registrada pouco depois das 15 horas, com 36,5°C também no aeroporto local. A maior temperatura já registrada em Vilhena é de setembro do ano passado, quando a mesma atingiu 37°C na cidade, considerada a com o melhor clima na Região Norte.
Em Porto Velho, o calor também foi latente, embora sem extremos. A máxima, também pouco depois das 15 horas chegou a 37°C no aeroporto Governador Jorge Teixeira, segundo dados de METAR e a 37,1°C na estação do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), localizada na Embrapa, Zona Sul da cidade. Os mesmos dados da plataforma do INMET apontaram para umidade relativa do ar de 24%, também colocando a capital de Rondônia em Estado de Atenção. A visibilidade nas primeiras horas do dia chegou marcar apenas 2000 metros, colocando em risco os meios de transporte.
Na região de Ji-Paraná, o calor chegou a 38°C, com umidade relativa do ar de 19% e visibilidade horizontal de 1600 metros.
Nesta semana, os dados das modelagens numéricas do CPTEC/INPE não apontam para mudança significativa do tempo em Rondônia. O sol deve continuar brilhando fosco entre a grossa camada de poluentes e os valores de umidade relativa do ar devem manter Rondônia, no mínimo, em Estado de Atenção. A partir de quinta-feira, a previsão é de instabilidades apenas no norte do Estado, onde pode chover nas imediações de Porto Velho.
Esse já é o ano mais seco já registrado em Rondônia, desde que as mediações começaram a ser feitas pelos centros de pesquisas. Dados: CPTEC/INPE – INMET – REDEMET
Fonte: De olho no tempo – Rondônia – www.deolhonotempo.com.br
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