Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Meio Ambiente

Cheia deixa 12 mil desabrigados no Amazonas



Oito municípios do Amazonas estão em estado de emergência devido à cheia dos rios. Humaitá, Manicoré, Borba e Nova Olinda do Norte, na calha do rio Madeira e Guajará, Ipixuna, Eirunepé e Itamarati, na calha do rio Juruá são as cidades atingidas. Aproximadamente 12 mil famílias foram prejudicadas com a elevação do nível dos rios nestas áreas.

Para coordenar a assistência aos atingidos pelas cheias, equipes com três integrantes serão encaminhadas entre os dias 15 e 16 aos oito municípios incluídos no decreto de situação de emergência assinado pelo governador interino, deputado Belarmino Lins (PMDB). O grupo de apoio é composto por um representante da secretaria de Estado do Governo (Segov) e dois técnicos da Defesa Civil. O coordenador executivo da Defesa Civil do Amazonas, coronel Roberto Rocha, informou que o nível do Madeira está 24 metros acima do nível do mar. “Está próximo ao índice da cheia que entrou para a história como a maior deste rio, que foi de 24,39 metros em 1997”, afirmou.

Rio Benin na BolíviaA causa da cheia deste ano, segundo o coordenador da Defesa Civil, foi o aumento do volume das águas do rio Benin na Bolívia, que deixou mais de 50 cidades daquele país em estado de alerta. O rio boliviano transbordou e afetou o rio Mamoré, no município de Porto Velho, em Rondônia, com reflexos no rio Madeira. Segundo o coronel, o nível do rio já deveria estar diminuindo neste período, mas tem mantido o ritmo ascendente. “O problema maior é o fenômeno La Niña, que deveria ter enfraquecido entre janeiro e fevereiro, mas vai perdurar até maio devido ao resfriamento das águas do oceano Pacífico na zona Equatorial Leste”, explicou. No caso do Madeira, o aumento do volume do rio ocorreu de maneira gradual, mas no rio Juruá a cheia foi brusca, conforme classificou o coordenador. “A forte concentração de chuvas na calha do rio, que chegaram até cem milímetros, agregado ao fato do rio ser mais estreito e os igarapés menores nessa área, provocaram a cheia do Juruá”, explicou.

Fonte: Diário do Amazonas - Daniel Panobianco

Gente de OpiniãoSexta-feira, 10 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Juiz de Ji-Paraná reforça compromisso ambiental com o CIMCERO

Juiz de Ji-Paraná reforça compromisso ambiental com o CIMCERO

Para ampliar o monitoramento das arboviroses, orientando a execução de ações voltadas à vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e ao

Sesc Rondônia recebe menção honrosa por Projeto Sustentável de Biodigestor

Sesc Rondônia recebe menção honrosa por Projeto Sustentável de Biodigestor

O Serviço Social do Comércio em Rondônia (Sesc) recebeu mais um importante reconhecimento pela inovação e compromisso com a sustentabilidade. A inst

Projeto apoiado pelo Grupo Rovema realiza soltura de quase 600 mil filhotes de quelônios no rio Guaporé em RO

Projeto apoiado pelo Grupo Rovema realiza soltura de quase 600 mil filhotes de quelônios no rio Guaporé em RO

No último domingo (15), quase 600 mil filhotes de quelônios foram soltos às margens do rio Guaporé, entre os municípios de São Francisco do Guaporé

Idesc promove conferência sobre meio ambiente urbano

Idesc promove conferência sobre meio ambiente urbano

Visando a enriquecer a V Conferência Nacional do Meio Ambiente com debates e propostas sobre as áreas urbanas e as alterações climáticas decorrentes

Gente de Opinião Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)