Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Meio Ambiente

Cheia no Amazonas não deve superar a maior dos últimos 100 anos



Amanda Mota
Agência Brasil
  

Manaus - A cheia deste ano no Amazonas não deverá superar a de 1953 – a maior até então já registrada no estado. A avaliação é do superintendente regional do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) em Manaus, Marco Antônio de Oliveira. Para este ano, o CPRM prevê que a marca da cheia fique entre 29,15 e 29,59 metros, dependendo da incidência das chuvas nos próximos dias. Ainda assim, mesmo que se alcance a máxima da previsão, a cota das águas ainda estará 10 centímetros abaixo do que foi registrado em 53.

"Dificilmente, a cheia deste ano irá superar a de 1953, considerando-se a proximidade com o fim do período de chuvas. Obviamente que a cheia de 2009 tem grande magnitude, pois já ultrapassou a marca de 29 metros", disse Oliveira, em entrevista à Agência Brasil.

Ele apresentou hoje (1º), em Manaus, o terceiro alerta de cheias, que tem objetivo de divulgar informações sobre o nível dos rios no estado, bem como sobre a incidência das chuvas no período de cheias – que ocorre anualmente entre os meses de dezembro e maio na Amazônia. O alerta de cheia também serve para deixar a população da possibilidade de subida do nível dos rios. Oliveira disse que o nível do Rio Negro, base para medição da cheia no Amazonas, deve se manter estável nos próximos dias.

A chefe do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Amazonas, Lúcia Gularte, informou que, tradicionalmente, o mês de maio concentra os maiores índices pluviométricos e, que apesar da previsão de chuvas para os próximos 15 dias em todo estado, o nível dos tende a começar a baixar.

Segundo o coordenador adjunto da Defesa Civil do Amazonas, Hermógenes Rabelo, as ações de apoio e amparo às vítimas das enchentes no estado ainda não têm prazo para terminar. Com o convênio firmado entre o Ministério da Integração Nacional e o governo do Amazonas, R$ 10 milhões serão aplicados em atividades assistenciais e de socorro e R$ 60 milhões em investimentos em infraestrutura em 15 municípios.

Atualmente, as cidades mais prejudicadas pelas cheias são Anamã, Barreirinha, Careiro da Várzea, Itacoatiara, Manacapuru e Parintins.

"Enquanto as famílias não retornarem à normalidade de seu dia a dia, estaremos acompanhando esses municípios e dando continuidade às ações da Defesa Civil", afirmou Rabelo.


 

Gente de OpiniãoTerça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente

Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to

Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho

Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho

Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “

Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade

Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade

Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que

Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira

Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira

Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro

Gente de Opinião Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)