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Chuva faz estragos em RO; Cacoal registra em um dia, volume previsto para o mês


  
A quantidade de chuva registrada na região centro-sul de Rondônia põe fim de uma vez por todas com o longo período de estiagem enfrentado desde maio. Outras cidades ainda esperam pela água há mais de 140 dias.

Daniel Panobianco – A precipitação registrada nesta sexta-feira em Rondônia foi bem mais generalizada que as últimas pancadas de três semanas atrás. Em alguns pontos da região de Cacoal, incluindo a zona urbana, a quantidade de chuva chegou a 104 milímetros, praticamente todo o volume de chuva previsto para cair no mês de outubro.

Os reflexos de tanta chuva num curto espaço de tempo em Cacoal foram nítidos. O nível do córrego Pirara que corta a cidade subiu em menos de duas horas, cerca de 1,50 metros. Muitas casas ficaram completamente alagadas. A força da enxurrada, aliada aos bueiros entupidos, arrebentou canalizações em diversos bairros alagando também ruas e avenidas. O vento, que na estação automática do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) chegou a 46 km/h às 10 horas, derrubou árvores e destelhou algumas casas na Zona Leste da cidade. Na mesma estação, a chuva registrada entre 7 e 14 horas foi a maior desde que a mesma foi aberta em julho desse ano. Em outro ponto de coleta de dados, a estação meteorológica, sob responsabilidade da SEDAM (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental), localizada no outro extremo da cidade, a rajada de vento beirou os 60 km/h, com chuva torrencial, a maior do ano. Além da chuva e os ventos fortes, a temperatura não saiu dos 22°C em Cacoal dando sensação de frio durante todo o período.

A mesma célula de tempestade que atingiu a cidade também provocou densos aguaceiros em Pimenta Bueno, São Felipe d’ Oeste, Primavera de Rondônia, Parecis, Rolim de Moura, Santa Luzia do Oeste, Novo Horizonte d’ Oeste, Nova Brasilândia d’ Oeste, Teixeirópolis, Castanheiras, Alvorada d’ Oeste e Presidente Médici.

Em Pimenta Bueno, rajadas de vento derrubaram árvores em diversos pontos da cidade dificultando o trânsito em ruas e avenidas.

Ao longo de toda a rodovia BR-364 entre Presidente Médici e Pimenta Bueno, a água na pista diminuiu drasticamente a visibilidade dos motoristas aumentando o risco de acidentes.

Em São Felipe d’ Oeste houve registro de destelhamentos de construções no interior do município entre 10 e 11 horas. Na cidade, a chuva foi expressiva.

No Cone Sul, Vilhena acordou com chuva totalizando na estação automática do INMET, 47,6 mm entre 3 e 8 horas. Às 3 horas, a rajada máxima de vento atingiu 49,6 km/h. Parte da Zona Oeste da cidade enfrentou enxurradas no inicio do dia.

Já em Presidente Médici, córregos e igarapés não suportaram a força da água e transbordaram invadindo ruas e avenidas, além de algumas casas nos pontos mais baixos.

Por volta do meio-dia, uma outra célula de chuva muito intensa, com trovoadas e rajadas de vento atingiu parte dos municípios de Monte Negro e Governador Jorge Teixeira. Parte da rodovia BR-421 entre Monte Negro e Campo Novo de Rondônia ficou intransitável após a tempestade.

Nas regiões de Ji-Paraná, Jaru e Ariquemes, o tempo também mudou, com trovoadas, céu muito nublado e temperaturas mais amenas, porém sem registro de aguaceiros em larga escala. Algumas localidades no interior desses municípios sequer registraram chuva. A estiagem em alguns pontos completa hoje 142 dias sem precipitação significativa acima de 10 milímetros. 

Dados: CPTEC/INPE – INMET – Rádio Tropical – TV Rondônia – Pimenta Bueno Urgente
Fonte: De olho no tempo

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