Sexta-feira, 9 de maio de 2014 - 18h55
Foto ilustrativa/Dayan Saldanha
Nos últimos dias, de 06 até 10 de maio, o rio Madeira voltou a subir 23 cm, depois de baixar mais de 2 metros desde a cota máxima de 19,70 metros, registrada no último dia 30 de abril. Os moradores das áreas afetadas pela cheia, que já se preparavam para voltar a suas casas, foram surpreendidos com o novo cenário.
A coordenadora Operacional do Centro Regional do Sipam, em Porto Velho, Ana Strava, explica que a elevação repentina do repique do rio está associada a chuvas concentradas na região do Alto Madeira. No caso dos últimos dias, as maiores precipitações aconteceram nas bacias dos rios Beni e Mamoré (veja gráfico abaixo). O meteorologista do Sipam Luiz Alves acrescenta que nos últimos 30 dias, o volume de chuva que caiu na bacia do rio Madeira foi considerado normal de acordo com as informações obtidas pelo Climate Prediction Center (CPC) dos EUA. Somente pequenas áreas no extremo norte e no noroeste da Bolívia, que inclui a região do rio Beni, e sudoeste de Rondônia, verificaram-se precipitações acima da média nesse período. Esse volume concentrado, às vezes, é suficiente para manter e até elevar o nível dos rios dessas regiões. A partir do dia 16/05/2014, Luiz observa que a chuva deve se concentrar apenas na Amazônia boliviana, com volumes esperados variando de 20 a 50 mm. “Esta chuva prevista apresenta um volume, com desvios que variam de 25 a 35 mm a mais do que o normal. As demais áreas terão chuva dentro da normalidade na bacia dentro deste período”, ressalta.
Acumulados médios de chuva sobre a bacia do rio Madeira a montante da área de
Porto Velho, incluindo a discretização nas sub-bacias dos rios Beni, Mamoré e Guaporé.
Novos repiques: A redução das chuvas em geral leva o nível do rio a baixar, porem em um ritmo mais lento do que o desejável. Porém ainda são esperados novos repiques, pois “a chuva concentrada na bacia do rio Beni, provoca uma rápida elevação do nível do rio Madeira, especialmente nas localidades de Nova Mamoré, Abunã e Porto Velho”, como explica a coordenadora de Operações do Sipam, Ana Cristina Strava. “O rio Beni possui muita velocidade devido as nascentes localizadas nos Andes Bolivianos e Peruanos. Assim a ocorrência de repiques de nível é rápida.” Porém outra parcela também relevante de chuva está sendo recebida na bacia do Rio Mamoré. Esta última deve chegar a Costa Marques, Guajará-mirim e Porto Velho amortecida pela planície boliviana, reduzindo a queda do nível do rio e, conseqüentemente, retardando o tempo de retorno à normalidade da série histórica. A partir do dia 16 é esperado um novo repique cuja intensidade dependerá do volume de chuva na bacia do Rio Beni.
Fonte: SIPAM
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