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Meio Ambiente

Comunidades indígenas e ribeirinhas participam de atividades de Educação Ambiental do projeto “Rios Mais Limpos”


As ações educativas tiveram explanações sobre a problemática do lixo passando pela coleta e a destinação final dos resíduos. - Gente de Opinião
As ações educativas tiveram explanações sobre a problemática do lixo passando pela coleta e a destinação final dos resíduos.

Dando continuidade ao projeto de despoluição dos rios, o Governo de Rondônia, por meio da Secretária de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), realizou a primeira fase do Projeto “Rios Mais Limpos”, a partir da conscientização educacional nas reservas extrativistas de Rondônia. A ação aconteceu entre os dias 28 de outubro a 1º de novembro onde orientaram a população ribeirinha sobre a importância do descarte correto dos resíduos sólidos.

O projeto “Rios mais Limpos” é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e que em Rondônia, conta com o apoio do Governo, por meio da Sedam e tem a proposta de promover ações que visam a despoluição dos rios, incentivando a limpeza e coleta de lixo nos rios.

O projeto nasceu com o objetivo de promover políticas de revitalização dos rios e ações de conscientização comunitária sobre a relação com o rio. Dividido em duas fases, as atividades iniciaram com os trabalhos de Educação Ambiental e entrega de sacos, sob a orientação da Coordenadoria de Educação Ambiental (Ceam) e de Povos indígenas (Copim) da Sedam.

A partir de atividades educativas, a ação teve como objetivo mostrar importância da água e os problemas que descarte incorreto dos resíduos sólidos podem trazer para os afluentes. Nesta primeira etapa, a equipe técnica da Sedam realizou várias reuniões com a comunidade, priorizando a participação dos moradores, sobre o descarte dos resíduos através de medidas cabíveis, como  a coleta seletiva , a reciclagem e a destinação do seu descarte.

Durante as visitas, os técnicos da Sedam distribuíram aos moradores informativos contendo tipos de coleta e informações sobre os perigos causados à saúde pelo descarte incorreto do lixo. Na segunda parte da ação, os moradores estiveram envolvidos diretamente com a coleta do lixo dentro das comunidades e nas residências, a partir da entrega dos sacos de lixo e o descarte realizado a beiro do rio, para que fossem levados ao aterro sanitário, pela equipe de catadores.

Foram visitadas as comunidades indígenas Capoeirinha, Tanajura, Graças a Deus, Santo André, Bom futuro, Rio Negro Ocaia e Cajueiro. E também foram às casas dos extrativistas que moram no entorno do rio Pacaás Novos.

Regilson Roman, representante da Associação Primavera, fez questão de frisar o perigo pra saúde, que um má armazenamento dos lixos pode causar, ajudando na proliferação de doenças como a malária, onde a ocorrência de um surto seria perigosa pra saúde de todos os moradores.

Já o Roberval, professor e morador da comunidade indígena Bom Futuro, agradeceu em nome da comunidade, a presença do Governo do Estado e todas as orientações passadas pela comunidade, falou ainda de como é importante pra eles, essa coleta de lixo e demonstrou interesse em manter uma parceria com a Sedam, principalmente para futuras ações de Educação Ambiental.

Ao final da ação, os resíduos recicláveis serão coletados pela associação de catadores de materiais recicláveis Nova Vida (Ascanov) e os resíduos que não têm características de de aproveitamento reciclável, serão levados ao aterro sanitário da cidade de Ariquemes.

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