Terça-feira, 18 de junho de 2024 - 14h08
Com previsões
alarmantes de uma seca severa em Rondônia, a deputada estadual Dra.
Taíssa (Podemos), busca desde o início do ano saber dos planos da
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e órgãos relacionados,
em Rondônia, para um possível enfrentamento de uma das maiores secas da
história. A secretaria, em resposta aos requerimentos enviados pela
parlamentar, informou sobre o Plano de Ação Estadual de Crise Hídrica e também
da Sala de Situação. A deputada faz parte da Comissão de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa do Estado, e ressalta a
importância de ações para minimizar os impactos do efeito climático.
De acordo com
o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), o
verão amazônico deste ano deve registrar recordes de seca e calor em Rondônia,
e a situação dos rios do estado deve atingir um estado crítico, o que já mostra
o monitoramento realizado pelo Comitê de Crise Hídrica da Sedam, onde de 10/6 a
17/6 deste ano, o nível do Rio Madeira atingiu 4,55 metros, e no mesmo período
em 2023, o monitoramento registrou 8,39 metros. “Este ano poderá ter uma das
maiores secas em Rondônia. Me preocupo pois quando há menos gado, menos ovo ou
frango, os preços sobem e quem está em situação de vulnerabilidade pode não
poder comprar o que comer”, expressa a parlamentar.
A deputada
desde o início do ano, tem levado a pauta para a Comissão de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável, na Assembleia Legislativa de Rondônia. Através do
seu gabinete, protocolou alguns requerimentos à Sedam solicitando quais as
medidas adotadas para mitigar os efeitos do El Niño, que é um fenômeno
caracterizado pelo aquecimento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico
na linha do Equador. Em resposta, a Sedam informou que sobre o Comitê de Crise
Hídrica, que contribui com ações para mitigação dos impactos causados pela
seca, e sobre a Sala de Situação, que é o monitoramento mediante levantamento
de dados que são disponibilizados para diversas instituições
interessadas.
A resposta
também relata sobre o Plano de Ação Estadual de Crise Hídrica que possui
diversas ações para reduzir os impactos que podem ser gerados, como por exemplo
o processo de conscientização populacional em torno do consumo consciente de
água, evitando desperdício para que não haja falta de fornecimento de água nos
meses de estiagem. A deputada Dra. Taíssa também buscou informações sobre os
planos de ações da Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (Caerd), que enviou
o Plano de Emergência e Contingência para Enfrentamento da Crise Hídrica
2024/2025, contendo as medidas adotadas para evitar o desabastecimento de água
em desde municípios em risco baixo ao extremo.
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