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Deputado sugere ao mininistro Stephanes plantação de cana-de-açúcar na Amazônia


 
Carlos Souza sugere ao ministro Stephanes plantação de cana-de-açúcar em áreas degradadas da Amazônia

As áreas degradadas da Amazônia devem ser utilizadas para plantação de cana-de-açúcar e, assim, aumentar a produção de etanol e a economia do País. Foi o que sugeriu, hoje (8), por meio de requerimento, o deputado federal Carlos Souza (PP/AM) ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Reinhold Stephanes. O parlamentar amazonense solicitou que fossem reavaliados os critérios, relativos à proibição do cultivo de cana, que serão definidos no Zoneamento Agroecológico da Amazônia em 2009.

Carlos Souza apresentou o requerimento na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, que é responsável pelo encaminhamento ao ministro. Para o deputado, a demanda de novas áreas para o cultivo de cana-de-açúcar, projetada em seis milhões de hectares pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, poderia ser atendida mediante a ocupação de 10% a 15% das áreas degradadas da Amazônia.

Em agosto, os ministros da Agricultura Reinhold Stephanes e do Meio Ambiente Carlos Minc elaboraram um acordo proibindo a plantação de cana-de-açúcar na Amazônia e no Pantanal. A proibição será possível após a conclusão do Zoneamento Agroecológico da Amazônia, que está previsto para junho do próximo ano. O Ministério do Meio Ambiente preparou uma nota assinada pelos dois ministros, declarando que "é decisão do governo não induzir e não permitir a plantação da cana-de-açúcar e a instalação de usinas de álcool em áreas da Amazônia e do Pantanal, por se tratar de ambientes frágeis, com elevados atributos naturais, solos não adaptados e distância dos grandes centros consumidores". Mas, a nota não chegou a ser divulgada.

"Acho justo fazermos uma defesa em relação a esse assunto. Acho que é perfeitamente viável a plantação de cana-de-açúcar em áreas degradadas na região amazônica. Encaminhei o requerimento (para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) porque, o aproveitamento das áreas degradadas poderá se constituir em uma verdadeira política nacional de desenvolvimento de áreas onde, hoje, não prolifera qualquer cultivo de importância econômica. Sugeri ainda que as plantações sejam de até 15% nas áreas degradadas. Acho que isso é o suficiente para alavancar a econômica dessa região e do Brasil", comentou o parlamentar.

Fonte: Emanuelle Araújo

 

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