Segunda-feira, 15 de setembro de 2008 - 07h26
Embora alguns orgãos festejem a queda no indice de desmatamento na Regão Amazônica, a realidade parece dura demais e confronta dados. Na ultima quinta feira dia 11 de Setembro nas confluencias das Rua Campos Sales com Joao Paulo II no Bairro Novo Horizonte, o que se viu foi uma grande devastaçao de uma área verde no local, na beira daquilo que alguns anos atras chamavamos Igarapé, Construtoras acabaram canalizando um lado do Canal e Promovendo o Desmatamento de toda uma Area, açao esta vigiada in loco por um possivel mandante, que pelo chapeuzinho que usava, mais parecia um gangster.
Fiquei aterrorizado com as imagens e acabei fotografando a violencia de tratores e moto-serras, que derrubavam as frondosas, porém indefesas árvores, algumas delas com certeza fazem parte do catálogo daquelas em extinção, o desespero dos passaros que partiam em revoadas, nao foi maior do que o meu na tentativa de acionar um orgão de defesa Ambiental, a primeira foi a Policia Ambiental de Rondônia, que então descobri que não desfrutamos desse benefício na Capital Porto Velho, mas no Município de Candeias do Jamari, la em contato com o Cabo Rondinele, o mesmo informou da impossibilidade em contatar a Viatura que não se encontrava no local, mas me deixou uma promessa de que assim que chegassem mandariam para o local, pasmem voces, a mesma chegou no sábado pela manha, fez algumas fotos do local e foi embora.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, da qual através do 190 me disponibilizaram um 0800, não consegui contato, pois fui informado de que os mesmos não atendem na parte da tarde. Fiquei pensando: Crimes ambientais não ocorrem a tarde??????
Não sei o que pensar, moro numa Amazônia a mercê de maquinas e seus imponentes comandantes : os Homens, não há coibição, não há exigencias, não ha protocolos e por fim não ha nada, apenas desmatam, retiram as arvores de cena , acabam com a cas e refúgio dos pássaros, entre eles vários periquitos verdes, tambem ameaçados de extinçao, e sobra ao fim , nada, não sobra nada, pois como se fisgassem a última raiz, extinguisse todas elas, como num tratamento de canal, ficamos nós, com um curativo apenas e com marcas de uma violência, onde não há polícia, não há ladrões, não há facas, nem revolveres, apenas homens e máquinas, que aniquilam tudo e cabam com tudo.
Essa é nossa realidade amazônica, a natureza sai de cena definitivamente e os homens continuam ordenando suas obras.
Pobre natureza! Pobres homens!
Fonte: Rondon Rony da Silva
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