Quinta-feira, 28 de agosto de 2008 - 22h17
As melancias de polpa amarela Soleil e Kuarah e a BRS Opara desenvolvidas pela Embrapa Semi-Árido (Petrolina/PE) e Embrapa Rondônia, Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, serão temas de dia de campo em Juazeiro do Norte na Bahia.
Há cerca de 10 anos, o valor médio anual nominal do quilograma do fruto de melancia no Mercado do Produtor de Juazeiro – BA está estacionado em cerca de 15 centavos. Não é uma situação confortável, mesmo que se considere o baixo investimento necessário para a produção dessa fruta. Para o pesquisador José Lincoln Pinheiro de Araújo, da Embrapa Semi-Árido, é preciso que os agricultores aumentem a produtividade do seus cultivos que atualmente está em média de 25 t/ha.
O dia de campo que a Codevasf 6a SR, Plantec e Embrapa Semi-Árido realizam no dia 28, a partir das 8:00 horas no Projeto de Irrigação de Curaçá, em Juazeiro - BA, tem o objetivo de apresentar para agricultores e profissionais de assistência técnica inovações tenológicas e de manejo, e informações de mercado, que podem tornar a cultura atraente não apenas pelo baixo custo de produção mas também por rentabilidades mais elevadas e que remunerem melhor o plantio.
O evento acontece em área de produtor onde pesquisadora Rita de Cássia Souza Dias instalou uma área de demonstração de três novas variedades de melancia desenvolvidas pela Embrapa Semi-Árido e a Embrapa Rondônia, com a parceria da UNEB-DTCS e que podem se tornar alternativas de cultivo tanto pela resistência de uma delas à doença conhecida como Oídio, no caso da BRS Opara, quanto por características diferenciadas para o mercado por apresentarem a polpa amarela – BRS Soleil e BRS Kuarah. Estas variedades estão cultivadas ao lado das variedades tradicionais Crimson Sweet e Sugar Baby.
Segundo Rita, dessa forma os agricultores e técnicos presentes ao evento poderão comparar desempenho e debater melhorias nos plantios para aumentar a produtividade e ampliar as oportunidades de comercialização. De acordo com o pesquisador da Embrapa Rondônia, Flávio de França Souza, as variedades BRS Soleil e BRS Kuarah, têm potencial para atender às tendências nos mercados interno e externo pelo consumo de frutos pequenos a médio (entre 4,0 e 6,0 kg). De polpa amarela, bom sabor, ainda são fáceis de transportar e são práticas para acomodar em geladeiras de residências com famílias cada vez menores.
A BRS Opara, por sua vez, tem a grande qualidade de ser resistente ao Oídio. Na Unidade de demonstração onde vai ser realizado o dia de campo, é visível as plantas dessa variedade sem o sintoma da doença, enquanto as de Crimson Sweet estão muito afetadas, com a área foliar coberta pelo fungo, dando um aspecto parecido ao pó de giz.
O cultivo da BRS Opara economizará o uso de insumos como oidicidas e mão-de-obra, garante a pesquisadora da Embrapa Semi-Árido. E por não sofrer dano com o oídio, é possível ao agricultor realizar uma segunda colheita com frutos de qualidade. Com um manejo adequado, as plantas dessa variedade apresentam alto potencial produtivo, em média 1,4 frutos/planta, com produtividade média de 40-55 t/ha. O ciclo varia de 75 a 85 dias.
No Projeto Curaçá, o cultivo da melancia em uma área de aproximadamente 500 ha é a terceira em importância econômica – atrás da manga e do coco. O plantio acontece em pequenos lotes e com poucos recursos técnicos. Técnicos da Plantec informam que entre 260 produtores que têm a melancia nas suas propriedades apenas dois fazem uso de técnicas de irrigação localizada. O restante utiliza a irrigação por sulcos, que consome muita água , tem menor eficiência, aumenta os custos da produção com insumos e mão-de-obra além de causar erosão do solo.
Fonte: Embrapa Rondônia
Daniela Garcia Collares (MTb/114/01 RR)
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