Sábado, 29 de setembro de 2012 - 11h18
Vitor Abdala
Agência Brasil
Rio de Janeiro – A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) fará um estudo para avaliar os impactos sociais, econômicos e ambientais de quatro cadeias frutícolas do estado do Rio de Janeiro: o coco-verde, o maracujá, o morango e o fruto da palmeira juçara. Segundo o pesquisador Daniel Trento, o estudo poderá contribuir para o planejamento de políticas públicas para o setor.
“A ideia principal do projeto é de uma prospecção, não só de demandas tecnológicas em relação à qualidade na produção e no processamento, mas também para a formulação de políticas para a área rural. Aí entram os gargalos na parte de distribuição, como está a comercialização e o custo-benefício para o produtor”, disse Trento.
Segundo o pesquisador, a agricultura responde por uma pequena parcela da economia fluminense. Por isso, o estado ainda importa grande parte das alimentos que consome. No entanto, estudos como este, da Embrapa, podem contribuir para melhorar a produtividade e aumentar a produção agrícola na região.
“O Rio é o segundo mercado consumidor [de alimentos]. Para alguns produtos, ele é o maior mercado. E, se não desenvolver alternativas para a produção agrícola no estado, vai encarecer muito os alimentos, correndo o risco, numa situação de crise econômica, de o estado passar a ter uma situação mais complexa do que outras regiões”, explica o pesquisador.
Entre os produtos que serão pesquisados neste estudo, o coco-verde e o maracujá têm participação importante na produção agrícola fluminense. O coco é vendido tanto ao natural quanto envasado em garrafinhas. O maracujá, produzido no norte do estado, é direcionado principalmente para a indústria de bebidas e transformado em suco processado.
O morango, segundo Trento, tem uma cadeia estabelecida na Região Serrana do estado. Já o fruto da palmeira juçara, coletado de árvores nas áreas remanescentes da Mata Atlântica, ainda tem produção muito pequena. Com propriedades semelhantes ao açaí, o fruto desta árvore, em risco de extinção, tem grande potencial, de acordo com a Embrapa. O estudo deve ser concluído em dois anos.
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