Domingo, 8 de janeiro de 2012 - 08h30
O próprio CPTEC/INPE (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) do (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) informou em nota, através do coordenador do Grupo de Previsão de Tempo, Dr. Gustavo Escobar, que o mecanismo responsável pelas chuvas torrenciais nas últimas semanas no Sudeste do Brasil é a ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) e não frente fria, como divulgado com âmbito em emissoras de rádio e televisão e agências de noticias na internet.
As empresas privadas, em seus boletins esporádicos e, talvez, sem o conhecimento da imprensa, ditam diariamente que "uma nova frente fria está atingindo São Paulo...", ou "a chuva prevista hoje para São Paulo é resultado da passagem de uma frente fria..."
Essas empresas, através de seus clientes, principalmente emissoras de televisão do Estado de São Paulo, não mudam a ladainha de sempre. Para a população, qualquer chuvinha é resultado de frente fria.
Não mudam o cotidiano e a linguagem, ou no mínimo, a boa vontade de ditar à população o que é uma chuva por efeito convectivo, ou sistemas maiores, com Vórtices Ciclônicos, Alta da Bolívia, Zona de Convergência de Umidade ou do Atlântico Sul ou ainda Cavados. Sempre a chuva colocada em boletins de no máximo 40 segundos na telinha da tevê é efeito de frente fria.
Isso é um verdadeiro tapa na cara da população. Pensam ou se deixam por pensar, que o povo é burro e dane-se o que provoca a chuva no Brasil.
O que neste momento deve ser feito, por dois lados, seria uma maior fiscalização por parte dos órgãos oficiais de meteorologia do Brasil que são INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e CPTEC/INPE (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) do (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apenas e que a imprensa, na boa vontade de sempre em levar a informação imparcial à população, mude essa linguagem de tratar os boletins meteorológicos, seja qual for a forma, escrita, falada ou mostrada.
Alguns, ainda, infelizmente, preferem, ao ditar o ocorrido, a tragédia, catástrofe, ou desgraça, popularmente dita, com pessoas agonizando, desesperadas, a que um boletim meteorológico, digno de qualidade e que não faça a população de idiota, como vem ocorrendo nos mais diversos meios de comunicação do Brasil. Aliás, neste país, informação meteorológica é piada, não pela previsão do meteorologista que não acerta, mas sim pelo espaço que ela tem de reservado na mídia; A balança é 40 segundos de previsão de tempo e 10 minutos de matéria mostrando casas alagadas e pessoas soterradas.
A união começa por cada um e a imprensa que faça a sua parte, com boletins mais apropriados para um maior entendimento da população.
(Fonte: De olho no tempo - Meteorologia)
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