Terça-feira, 26 de março de 2013 - 14h30
Pedro Peduzzi
Agência Brasil
Brasília - Apesar de não tão intensas quanto no ano passado, as chuvas no Acre causaram, em 2013, enchentes nas quatro maiores cidades do estado. Na capital, Rio Branco, o rio que dá nome à cidade atingiu na manhã de hoje (26) a marca de 15,07 metros, 1,07 metro acima da cota de transbordamento (14 metros) registrada há quatro dias. A cota de alerta (13,5 metros) foi atingida há cerca de uma semana.
A Defesa Civil tem apenas os números relativos à capital Rio Branco, onde há 165 famílias (670 pessoas) desabrigadas e 22 famílias (69 pessoas) desalojadas. “Os números correspondem às pessoas retiradas pelas nossas equipes na capital”, destacou o major Eudemir Bezerra, do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, há 190 pessoas mobilizadas nas equipes dos bombeiros, do Exército e da prefeitura de Rio Branco para atender os atingidos pelas enchentes.
De acordo com o major, as principais cidades acrianas passam por problemas semelhantes. “As quatro maiores cidades registram altas similares de seus rios”, disse referindo-se a Sena Madureira, a 180 quilômetros (km) da capital, por onde passa o Rio Iaco; a Cruzeiro do Sul, localizada a 630 km de Rio Branco, que sofre com as cheias do Rio Juruá; e a Parauacá, localizada a 405 km da capital.
Não há, até o momento, registro de mortes. “As enchentes por aqui não costumam provocar mortes porque não há águas torrenciais na região. Apenas inunda. Mesmo assim causou muitos prejuízos aos ribeirinhos que levam vida na agricultura. Na cidade, algumas pessoas que moravam próximo ao rio perderam suas residências”, disse o Major.
Apesar dos problemas, Eudemir Bezerra acredita que a tendência é de a situação melhorar a partir dos próximos dias. “Março costuma ser o último mês de inverno. Não é comum cheias a partir da primeira semana de abril. Imagino que a cheia deste ano chegue a, no máximo, 15,7 metros, longe da marca atingida no ano passado (17,64 metros), quando foi registrada a segunda maior cheia histórica do estado”.
Presidente da FIERO participa da estreia do programa “Fala Indústria” promovido pela CNI
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, participou nesta terça-feira, 15, da estreia do programa Fala
Rio Madeira está a mais de 1,5 metro da sua normalidade para o ano
Neste sábado (12), o rio Madeira registrou a cota de 16,76 metros, se mantendo estável nas últimas 24 horas. De acordo com o Boletim de Monitorament
O Ministério Público do Trabalho em Rondônia e Acre (MPT-RO/AC) abrirá oficialmente a campanha “Abril Verde 2025” com a inauguração da mostra visual
Com 16,71 metros, rio Madeira se mantém estável, mas perto da cota de inundação
O rio Madeira registrou, na manhã desta segunda-feira (7), o nível de 16,71 metros, indicando estabilidade em seu volume de água durante o final de se